segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mensagem do líder Muammar Gaddafi


Lembranças da Minha Vida: Muammar Gaddafi, líder da Revolução.
Em nome de Deus, Clemente, e Misericordioso...
Durante 40 anos, ou mais, já nem me lembro direito, eu fiz tudo que pude para dar ao meu povo casas, hospitais, escolas, e quando eles estavam com fome, dei-lhes comida.
Eu mesmo transformei Benghazi de uma região desértica e sem água numa região irrigada e fértil, transportando água a longa distância. Enfrentei os ataques daquele cowboy Reagan, quando ele matou a minha filha órfã adotiva; ele que estava tentando me matar, ao invés disso matou aquela pobre criança inocente.
Ajudei meus irmãos e irmãs da África doando dinheiro para a União Africana.
Fiz tudo que pude para ajudar as pessoas a entender o conceito de uma verdadeira democracia, onde os comitês do povo governavam o nosso país. Mas isso nunca parece ter sido suficiente, como alguns me disseram, mesmo as pessoas que tinham casas com dez quartos, roupas e móveis novos, nunca estavam satisfeitos e como egoístas que eram, queriam sempre mais. Esses mesmos que disseram aos americanos e outros invasores, que precisavam de “liberdade”, de “democracia” que o meu sistema não prestava, sem perceber que o sistema americano é constituído por algozes famintos onde o maior cão come os outros, mas eles ficaram encantados com aquelas palavras, não percebendo que nos Estados Unidos, não existe cuidados médicos ou hospitais de graça, moradia gratuita, educação e comida grátis, exceto se as pessoas forem pedintes ou então passarem horas em longas filas para obter uma miserável sopa.
Não, não importa o que eu tenha feito, nunca foi o suficiente para alguns, mas para outros, eles sabem que eu sou o filho ideológico de Gamal Abdel Nasser, o único árabe e verdadeiro líder muçulmano que tivemos desde Salah al-Deen (Saladino), quando ele reivindicou o Canal de Suez para o seu povo, como eu reivindiquei também a Líbia para o meu povo, tentando seguir os seus passos para manter o meu povo livre da dominação colonial - dos ladrões globais que roubam de nós tudo o que podem.
Agora, eu estou sob o ataque da maior força da história militar. Obama, a quem considero o meu pequeno filho africano, quer me matar, para tirar a liberdade do nosso país, para tirar do nosso povo a habitação gratuita, os nossos medicamentos gratuitos, o nosso ensino gratuito, a nossa comida de graça, e substituí-la pelo roubo de estilo americano, chamado “capitalismo”, mas todos nós do Terceiro Mundo sabemos o que isso significa: isso significa que as grandes corporações dominam os países, dominam o mundo e as pessoas sofrem. Assim, não me resta alternativa, devo enfrentar tudo com firmeza e, se Deus quiser, irei morrer seguindo o Seu caminho, o caminho que tornou o nosso país rico em terras agrícolas, com alimentos e saúde para todos, e que até mesmo nos permitiu ajudar nossos irmãos e irmãs árabes e africanos trabalhando aqui conosco, na Jamahiriya Líbia (mais 1,5 milhão de imigrantes).
Eu não quero morrer, mas se tiver que chegar a esse ponto para salvar esta terra, o meu povo, os milhares que são todos meus filhos, então que assim seja.
Que este testamento seja a minha voz para o mundo: eu enfrentei e combati os ataques dos Cruzados da OTAN (NATO), combati a crueldade, combati a traição, enfrentei e combati o Ocidente e as suas ambições colonialistas. Eu estive sempre ao lado dos meus irmãos africanos, os meus verdadeiros irmãos árabes e irmãos muçulmanos, como um farol de luz.
Quando os outros governantes estavam construindo castelos, eu morava numa casa modesta, e numa tenda. Eu nunca esqueci a minha juventude, em Sirte, não gastei o nosso tesouro nacional loucamente, e tal como Salah al-Deen, o nosso grande líder muçulmano, que resgatou Jerusalém para o Islão, tirei pouco para mim.
No Ocidente, alguns me chamaram de “louco”, “excêntrico”, “opressor”, mas sabendo eles a verdade, ainda continuam a mentir. Eles sabem bem que a nossa terra é independente e livre, e não vive sob o jugo colonial, e que a minha visão e o meu caminho é e tem sido claro para o meu povo, e que vou lutar até meu último suspiro para nos manter livres.
Que Deus todo-poderoso nos ajude a permanecer fiéis e livres.

Muammar Gaddafi

Publicado no site www.mathaba.net
Nota - A Líbia sempre manteve mais de 89% do tesouro nacional nos bancos do governo sendo a maior parte do tesouro líbio constituído por ouro. Segundo analistas políticos, é por isso que a elite global só pôde congelar as contas externas da Líbia, e deseja consolidar a invasão para pilhar os cofres da Líbia, o petróleo e a água na qual a França está interessada.
Baseado na tradução Professor Sam Hamod, Ph.D. e no artigo original escrito em Árabe.Tradução Josef Leo – Publicado no Jornal Pravda

Um comentário:

  1. Novamente observamos a arrogãncia e a hipocrésia da intervenção militar internacional do Velho Mundo sobre uma nação soberana. Os Estados Unidos de Obama mostrou claramente que ele e sua nação não representa renovação, mas continuidade. A ONU, como sempre subserviente, defendeu envio de forças estrangeiras para invadir território libio e dar apoio pessoal aos "rebeldes", argumentando que o Governo de Khadafi está massacrando os civis. É importante salientar que em nenhum momento o secretário geral mencionou os bambardeos da OTAN sobre os os civis líbios. POr tanto, as potências capitalistas são as verdadeiras ameaças à paz mundial.

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