sábado, 26 de fevereiro de 2011

Chávez manifesta apoio a Kadafi


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, expressou na sexta-feira seu apoio ao líder Muamar Kadafi e pediu paz no país que enfrenta uma semana de protestos. Ele ressaltou, no entanto, que não aplaude as decisões tomadas por seus aliados no mundo.
Chávez, que afirmou ser amigo do líder líbio Muammar Kadhafi, assim como de outros presidentes, manifestou preocupação com as manifestações em alguns países com risco de guerras civis, como o caso da Líbia.
"Não posso dizer que apoio, ou estou a favor, ou aplaudo qualquer decisão tomada por qualquer amigo meu em qualquer parte do mundo, não...mas nós sim apoiamos o governo da Líbia", disse Chávez na noite de sexta-feira, em declarações transmitidas pela TV estatal.
"Não pude falar com Kadafi todos estes dias", completou ele.
A Líbia vive uma crise política deflagrada por membros da Al Qaeda, com o apoio dos Estados Unidos da América e de alguns governos da Europa. Por trás dessa crise está o novo desenho das forças políticas no Oriente Médio, onde os Estados Unidos estão perdendo aliados.
Na quinta-feira, Chávez, que reforçou os laços diplomáticos e comerciais com Kadafi, comentou em sua conta na rede social twitter: "Viva a Líbia e sua Independência! Kadafi enfrenta uma guerra civil!!".

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

As mentiras da imprensa sobre Muamar Kadafi


De repente a imprensa passou a atacar diariamente o líder Muamar Kadafi, a destilar ódio, difundir mentiras, falsificar vídeos para “provar” os crimes do governo líbio. Aparentemente essa linha jornalística foi causada pelos levantes populares na Argélia, Tunísia, Iêmen e Egito. Na verdade, trata-se de mais uma estratégia terrorista do governo dos Estados Unidos da América para recuperar influência no mundo árabe. No Egito caiu o governo de confiança dos EUA. Mubarak não passava de um agente dos interesses norte-americanos e israelenses na região. Com a queda de Mubarak navios iranianos passaram a circular nas proximidades de Israel, causando mal estar e revolta nos meios diplomáticos subservientes ao imperialismo e ao sionismo.
Após perder o Egito, o governo dos Estados Unidos tenta dividir e enfraquecer a Líbia, e neste sentido recebe o apoio dos partidários de Bin Laden, milhares de refugiados egípcios que ao longo dos anos se refugiaram no leste da Líbia, fugindo da repressão no Egito. Após os egípcios vieram os argelinos, tunisianos e somalis, seguidores da Al Qaeda. Desfrutaram da hospitalidade dos líbios e em seguida os apunhalaram pelas costas, deflagrando uma revolta que fez dezenas de vítimas, através de sabotagens, terrorismo e destruição de bens públicos.
Mas quem é esse Kadafi que a mídia, de repente, passou a atacar de todas as formas, e até de forma covarde? Kadafi liderou uma revolução para derrubar o rei Ídris, um fantoche dos interesses italianos e norte-americanos na região. Na época, a maior base militar dos Estados Unidos no exterior estava na Líbia, e Kadafi e seus partidários cercaram a base e deram prazo de 24 horas para todos os estrangeiros invasores deixarem o país.
No poder, Kadafi não fez como os monarcas árabes, não construiu palácios com peças em ouro, não comprou iates luxuosos nem coleções de carros importados. Dedicou-se a reconstruir o país, garantindo melhores condições de vida para o povo. Hoje Kadafi não é presidente nem primeiro ministro da Líbia, mas a mídia quer que ele renuncie ao cargo que não existe.
As mentiras da mídia não conseguem esconder que Kadafi apoiou as lutas dos povos por libertação na Nicarágua, Cuba, Angola, Moçambique, África do Sul e muitos outros países, auxiliando concretamente os povos que lutavam por libertação. Na prática, Kadafi sempre foi um benfeitor da humanidade, mas para a mídia mercenária, benfeitor é aquele que cria guerras em busca de lucros para a indústria bélica ou para dominar o mundo, como foram as guerras criadas pelos Estados Unidos na Coreia, Vietnã, Iraque, Palestina, Afeganistão, El Salvador, Nicarágua e muitos outros países.
Essas fofocas ridículas de riquezas e costumes estranhos sempre foram exploradas pela mídia; foi assim com Sadam Hussein, Yasser Arafat, Fidel Castro, Ahmadinejad, Hugo Chávez e etc. Basta ser um governante sério que não se ajoelha e não se acovarda perante os Estados Unidos para ser avacalhado pela mídia mercenária.
Outro fato que a mídia não consegue falsificar é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) aferido por técnicos das Nações Unidas. Esses dados apontam, por exemplo, que a Líbia tinha, em 1970, uma situação pouco pior que a do Brasil (IDH de 0,541, contra 0,551 do brasileiro). O índice líbio superou o brasileiro anos depois e, em 2008, estava bem à frente: 0,810 (43º no ranking), contra 0,764 (59º no ranking). Todos os três sub-índices que compõem o IDH são maiores no país africano: renda, longevidade e educação.
No IDH reformulado a diferença se mantém. A Líbia é a 53ª no ranking (0,755) e o Brasil, 73º (0,699). A Líbia é o país com melhor IDH da África. Portanto, tem a melhor distribuição de renda, tem saúde e educação pública gratuitas. E quase 10% dos estudantes líbios recebem bolsas para estudar em países estrangeiros.
Que ditadura é esta? Uma ditadura jamais permitiria esse tipo de política em benefício do povo.
Kadafi escreveu o Livro Verde, a Terceira Teoria Universal, que trata de temas polêmicos e reais. Ele denuncia, por exemplo, a falsificação da democracia pelas assembleias parlamentares. Na maioria dos países ditos democráticos, incluindo os Estados Unidos da América, os partidos políticos são verdadeiras quadrilhas organizadas para saquear o dinheiro do povo nas Assembléias Legislativas, Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Câmara de Deputados etc. Essa constatação - e publicação em livro - com certeza irrita e revolta os “defensores da democracia parlamentar”. O Livro Verde, escrito por Kadafi, afirma que os trabalhadores devem ser associados e não assalariados, e que a terra deve ser de quem nela trabalha, e a casa de quem mora nela. E o poder deve ser exercido pelo povo diretamente, sem intermediários, sem políticos, através de Comitês e Congressos Populares, onde toda a população decide as questões fundamentais do bairro, da cidade e do país. Essas palavras, que todos sabem verdadeiras, irrita e revolta aqueles poucos que se beneficiam com a falsificação da democracia, principalmente os regimes capitalistas.
Mas a imprensa continuará insistindo em falsificar notícias, destilando ódio, difundindo mentiras, porque está cumprindo ordens do governo norte-americano, o grande interessado nas grandes reservas de petróleo da Líbia.
Os grandes jornais e canais de televisão do Brasil utilizam agências de notícias norte-americanas, todas tendenciosas, mentirosas, enganadoras. As mentiras que as agências de notícias vendem são compradas pela opinião pública brasileira, e a maioria das pessoas – por ingenuidade ou desinformação – se comporta como marionetes, repetindo aquilo que o governo dos Estados Unidos impõe e determina.
Esta não é a primeira vez, e nem será a última, que o povo árabe líbio enfrenta potências estrangeiras poderosas. Mais uma vez o povo líbio vencerá, porque tem na liderança de Muamar Kadafi um guia eficaz, forte e honrado.

A seguir, a opinião de um leitor:
“Dessa vez, os pretensamente respeitáveis grupos de mídia estão se superando nos seus delírios e fantasias. Estou chocado com os absurdos inventados por essa gente, que com freqüencia confunde Líbia com Líbano. Não sabem nem ao certo o nome do país e no entanto querem passar a idéia de que são fontes fidedignas.
Vejamos: sem confirmar esses fatos, já disseram que Kadafi emigrou para a Venezuela, que ele foi vítima de uma tentativa de assassinato, que mercenários africanos estão caçando os manifestantes, que aviadores líbios bombardeiam manifestantes e serão auxiliados por aviadores de Cuba e de países da Europa Oriental ... e a produção de mentiras não pára nunca. Saif Kadafi, filho do líder líbio, sem perder a tranqüilidade convidou a mídia estrangeira para ir até a Líbia e mostrar aos seus espectadores que tudo isso não passa de boatos absurdos.
E algum correspondente das CNN da vida está disposto a aceitar o convite de Saif Kadafi? Claro que não, hoje em dia esses repórteres que agem como divas do jornalismo não estão mais interessados no jornalismo real...se contentam em ficar instalados em confortáveis centrais jornalísticas em Nova York ou em cidades como Atenas e Tel-Aviv (o mais próximo que esses jornalistas chegam da Líbia) e desses lugares fazem reportagens chinfrins baseadas apenas em rumores de testemunhas pouco confiáveis. Quem não lembra das notícias mentirosas sobre armas iraquianas de destruição em massa? Relatos de caminhões gigantescos transformados em laboratórios móveis de armas químicas, inclusive com depoimentos de fontes iraquianas, só que anos depois caiu a máscara de mentiras.
Eu creio que as corporações midiáticas vão dar com os burros na água, de novo. Em 2009 e 2010 já produziram notícias catastróficas e alarmantes sobre os protestos no Irã, na Bolívia e na Venezuela. E o fato desses governos não terem sucumbido aos protestos só confirma que as mídias exageraram naquela época, e estão exagerando agora.
Antonio Cesar Oliveira