segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ONG acusa milícias líbias de aterrorizar simpatizantes de Kadafi



A ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou neste domingo que milícias rebeldes líbias da cidade de Misrata estão "aterrorizando" moradores da localidade de Tawerga, que foram acusados de serem simpatizantes de Kadafi.
A ONG, com sede em Nova York, afirmou em comunicado que Tawerga, que tem cerca de 30 mil habitantes, está totalmente despovoada e que dirigentes milicianos de Misrata intimidaram os moradores para que não retornassem.
A HRW afirma que segundo testemunhos de 61 pessoas que viviam na localidade os milicianos de Misrata atiraram, bateram, abusaram, torturaram e prenderam moradores de Tawerga, muitos também tiveram suas casas saqueadas e queimadas.
Para a diretora da HRW no Oriente Médio e Norte da África, Sarah Leah Whison, "a vingança contra os moradores de Tawerga, além das acusações contra eles, abala o objetivo da revolução líbia".
A ONG exigiu do governo fantoche, o Conselho Nacional de Transição líbio (CNT), a autoridade máxima política do país, que controle sob um comando comum os mais de 100 grupos armados de Misrata e exija responsabilidades por seus atos.
As “autoridades” locais e diversas pessoas acusam os moradores de Tawerga de apoiar e servir de base para os ataques a Misrata durante o cerco que impuseram a essa cidade líbia entre março e agosto, esclarece a HRW.
A ONG, que possui diversos testemunhos de abusos e torturas, dentro e fora dos centros de detenção de Misrata, destaca que o vice-presidente do Conselho da cidade, Sedik Bashir Bady, teria pedido aos combatentes e aos guardas das prisões que respeitem os detidos, o que não foi cumprido, e nenhuma providência foi tomada, mostrando que existe uma orientação do governo para torturar e matar os detidos.
A HRW lançou uma série de recomendações para pôr fim a esses incidentes. Dentre as medidas, a ONG pede a condenação e punição dos abusos contra os moradores do local, a unificação das brigadas, a transferência dos prisioneiros de Tawerga para outros centros do país e o restabelecimento do sistema judiciário.
Esta não é a primeira acusação da HRW contra as milícias de Misrata. Em 24 de outubro, a HRW denunciou que 53 supostos simpatizantes de Kadafi foram executados por combatentes de Misrata em um hotel de Sirte, cidade natal Muamar Kadafi, preso e assassinado pelos rebeldes no último dia 20.
Estas denúncias, junto com os vídeos divulgados sobre as torturas às quais Kadafi foi submetido após sua detenção, prejudicaram a falsa imagem do atual governo líbio, fantoche das potências imperialistas que ocuparam a Líbia para roubar suas riquezas naturais. A guerra de agressão só se consolidou com o apoio de 70 nações macomunadas na Otan. O governo legítimo da Líbia enfrentou heroicamente a maior potência militar do planeta, e mais 69 países, durante oito meses de resistência e bravura.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O testamento de Muamar Kadafi


O testamento de Kahafi foi escrito sob os foguetes criminosos das potências agressoras que mataram mais de 200.000 líbios. Essa leitura será últil principalmente para quem ainda não foi totalmente intoxicado pela mettralhadora giratória da mídia de aluguel:

"Em nome de Deus, o benevolente, o misericordioso...

Por 40 anos, ou foi mais, eu não me lembro, eu fiz tudo que pude para dar ao povo casas, hospitais, escolas, e quando ele estava faminto, eu lhes dei comida. Eu até mesmo transformei Benghazi em terra arável a partir do deserto, eu resisti aos ataques daquele cowboy Reagan, quando ele matou a minha filha adotiva órfã, quando estava tentando me matar, e ao invés matou aquela pobre criança inocente. Então eu ajudei meus irmãos e irmãs da África com dinheiro para a União Africana.

Eu fiz tudo o que pude para ajudar o povo a compreender o conceito de democracia real, no qual comitês populares governam nosso país. Mas isso nunca foi o bastante, como alguns me disseram, até pessoas que tinham casas com 10 cômodos, ternos e móveis novos, jamais estavam satisfeitos, egoístas que são e queriam mais. Eles diziam aos americanos e a outros visitantes, que eles precisavam de "democracia" e "liberdade" jamais percebendo que este é um sistema suicida, no qual o cachorro maior come os outros, mas eles estavam encantados com aquelas palavras, jamais percebendo que na América não havia medicina gratuita, hospitais gratuitos, casas gratuitas, educação gratuita e alimentação gratuita, a não ser quando as pessoas tem que mendigar ou entrar em longas filas para ganhar sopa.

Não, não importava o que eu fizesse, jamais era o bastante para alguns, mas para os outros, eles sabiam que eu era o filho de Gamal Abdel Nasser, o único verdadeiro árabe e líder muçulmano que tivemos desde Salah-al-Deen, quando ele clamou o Canal de Suez para seu povo, como eu clamei a Líbia, para meu povo, foi suas pegadas que eu tentei seguir, para manter meu povo livre da dominação colonial - de ladrões que nos queriam roubar.

Agora, eu estou sob o ataque da maior potência militar da história, meu pequeno filho africano, Obama, quer me matar, para roubar a liberdade de nosso país, para roubar nossas casas gratuitas, nossa medicina gratuita, nossa educação gratuita e nossa alimentação gratuita, para substituir pela roubalheira americana, chamada "capitalismo", mas todos nós no Terceiro Mundo sabemos o que isso significa, quer dizer que Corporações governam os países, governam o mundo, e as pessoas sofrem. Então, não há alternativa para mim, eu devo resistir, e se Alá desejar, eu morrerei seguindo Seu caminho, o caminho que tornou nosso país rico com terra arável, com comida e saúde, e até mesmo nos permitiu ajudar nossos irmãos e irmãs árabes e africanos para trabalhar aqui conosco, na Jamahiriya líbia.

Eu não quero morrer, mas se chegar a isso, para salvar essa terra, meu povo, todos os milhares que são minhas crianças, então que assim seja.

Que esse testamento seja minha voz para o mundo, que eu resisti aos ataques dos cruzados da OTAN, resisti à crueldade, resisti à traição, resisti ao Ocidente e suas ambições colonialistas, e que eu resisti com meus irmãos africanos, meus verdadeiros irmãos árabes e muçulmanos, como um raio de luz. Quando outros estavam construindo castelos, eu vivi em uma casa modesta, e em uma tenda. Eu nunca esqueci minha juventude em Sirte, eu não gastei nosso tesouro nacional tolamente, e como Salah-al-Deen, nosso grande líder muçulmano, que resgatou Jerusalém para o Islã, eu peguei pouco para mim mesmo...

No Ocidente, alguns me chamaram "insano", "louco", mas eles sabem a verdade porém continuam a mentir, eles sabem que nossa terra é independente e livre, e que não está sob o jugo colonial, que minha visão, meu caminho, é, e tem sido claro e pelo meu povo e que eu vou lutar até meu último suspiro para nos manter livres, e que Alá Todo-Poderoso possa nos ajudar a permanecer fiéis e livres."

Muamar Kadafi

terça-feira, 25 de outubro de 2011

El Papel Genocida de la OTAN


Por: Fidel Castro Ruz
Esa brutal alianza militar se ha convertido en el más pérfido instrumento de represión que ha conocido la historia de la humanidad.

La OTAN asumió ese papel represivo global tan pronto la URSS, que había servido a Estados Unidos de pretexto para crearla, dejó de existir. Su criminal propósito se hizo patente en Serbia, un país de origen eslavo, cuyo pueblo tan heroicamente luchó contra las tropas nazis en la Segunda Guerra Mundial.

Cuando en marzo de 1999 los países de esa nefasta organización, en sus esfuerzos por desintegrar Yugoslavia después de la muerte de Josip Broz Tito, enviaron sus tropas en apoyo de los secesionistas kosovares, encontraron una fuerte resistencia de aquella nación cuyas experimentadas fuerzas estaban intactas.

La administración yanki, aconsejada por el Gobierno derechista español de José María Aznar, atacó las emisoras de televisión de Serbia, los puentes sobre el río Danubio y Belgrado, la capital de ese país. La embajada de la República Popular China fue destruida por las bombas yankis, varios de los funcionarios murieron, y no podía haber error posible como alegaron los autores. Numerosos patriotas serbios perdieron la vida. El presidente Slobodan Miloševiс, abrumado por el poder de los agresores y la desaparición de la URSS, cedió a las exigencias de la OTAN y admitió la presencia de las tropas de esa alianza dentro de Kosovo bajo el mandato de la ONU, lo que finalmente condujo a su derrota política y su posterior enjuiciamiento por los tribunales nada imparciales de La Haya. Murió extrañamente en la prisión. De haber resistido unos días más el líder serbio, la OTAN habría entrado en una grave crisis que estuvo a punto de estallar. El imperio dispuso así de mucho más tiempo para imponer su hegemonía entre los cada vez más subordinados miembros de esa organización.

Entre el 21 de febrero y el 27 de abril del presente año, publiqué en el sitio webCubaDebate nueve Reflexiones sobre el tema, en las que abordé con amplitud el papel de la OTAN en Libia y lo que a mi juicio iba a suceder.

Me veo por ello obligado a una síntesis de las ideas esenciales que expuse, y de los hechos que han ido ocurriendo tal como fueron previstos, ahora que un personaje central de tal historia, Muammar Al-Gaddafi, fue herido de gravedad por los más modernos cazabombarderos de la OTAN que interceptaron e inutilizaron su vehículo, capturado todavía vivo y asesinado por los hombres que esa organización militar armó.

Su cadáver ha sido secuestrado y exhibido como trofeo de guerra, una conducta que viola los más elementales principios de las normas musulmanas y otras creencias religiosas prevalecientes en el mundo. Se anuncia que muy pronto Libia será declarada “Estado democrático y defensor de los derechos humanos”.

Me veo obligado a dedicar varias Reflexiones a estos importantes y significativos hechos.
Continuará mañana lunes.

Reflexiones del compañero Fidel sobre el tema de Libia

domingo, 23 de outubro de 2011

Ejecutaron a Moammar Khadafi


Por Stella Calloni

¿Se puede llamar triunfo de la democracia, la libertad, la razón, a la ejecución brutal del líder de un país, capturado herido, en un territorio arrasado por una invasión colonial, bombardeado día por día desde el 19 de marzo pasado por la Organización del Atlántico Norte (OTAN) y por los mercenarios y tropas especiales extranjeras llevados por esta coalición de la muerte?
¿A esto y al asesinato de más de 70 mil personas, al asedio y bombardeo durante más de un mes sobre una ciudad pequeña como Sirte le llaman democracia, libertad y razón, el presidente de Estados Unidos Barack Obama y otros europeos, entre ellos el "socialista" José Luis Rodriguez Zapatero de España, sin ningún pudor?. Sin olvidar las sonrisas de David Camerón. Nicolás Sarkozy o de Silvio Berlusconi, que hoy festejan en una Europa incendiada por la protesta cuyo futuro es oscuro y trágico, como toda vuelta atrás en la historia
Obama dijo también que espera "la conformación de un gobierno interino". Entonces ¿qué gobierno es el que reconoció junto a sus socios en la aventura colonial en agosto psado y el que instó a reconocer en la última Asamblea de la ONU?.
¿El mismo que estaba conformado por escasos hombres libios, como mascarón de proa, mientras que la mayoría eran mercenarios de Al Qaeda y cuya bandera monárquica quedó flameando en ese recinto, para deshonra del mundo?.
Todo esto actuado bajo un falso "humanitarismo" para "proteger" los derechos humanos del pueblo libio, al cual los invasores masacraron sin piedad alguna, aplicando atroces torturas y asesinatos, incluyendo racistas, como lo denunció la propia Amnesty Internacional.
La calidad moral y humanitaria de los invasores ha sido claramente expuesta por los escasos seguidores de la verdad, mediante notas, videos, transmisiones directas como lo hace Telesur de Venezuela desde el terreno de los acontecimientos, periodistas verdaderamente libres si la libertad es sinónimo de verdad y desafío al discurso único maniqueo y brutal del imperio.
Es posible que a la izquierda "moderna y "superada" no le guste la palabra "imperio", aunque no se sabe como le llamen a esto o qué definición existe que reemplace incluso a lo establecido en los diccionarios del mundo.
Lo que sucede en Libia es una invasión imperial-colonial, aprobada por Naciones Unidas, resistida con todo su derecho (universal por cierto) por el pueblo libio y su mejor dirigencia.
La inmoralidad quedaba asentada desde que el 23 de agosto pasado el llamado Consejo Nacional de Transición (CNT) de Libia -organización no creada por el pueblo, al que dejaron fuera de toda decisión, sino por las potencias invasoras- ofreciera pagar un millón 600 mil dólares y amnistiar a quien "mate o entregue vivo" al líder libio Muammar El Khadafi.
Desde el momento en que el 19 de marzo pasado Francia y Gran Bretaña comenzaron a bombardear Libia con la OTAN detrás. adelantado la intervención en gran escala a partir del 31 de ese mes, la "mano extranjera" fue la ejecutora del plan maestro de Estados Unidos con el objetivo de apoderarse del petróleo, el gas, el oro, el agua, las reservas de más de 270 mil millones de euros, que ingenuamente Khadafi creyendo en la "decencia europea" depositó en sus bancos.
Y detrás también está el proyecto estadunidense de golpear al euro, y de control de Africa, con la creación del Comando Africom, mediante un diseño absolutamente recolonizador y una extendida Doctrina Monroe, destinada a la colonización de América Latina en el siglo XIX (1823) y rescatada en pleno siglo XXI por el aspirante a candidato a la presidencia del Partido Republicano Mitt Romney, quien el pasado 7 de octubre sostuvo que Dios había creado a Estados Unidos para dominar al mundo y advirtió que su país "debe conducir al mundo o lo harán otros".
El pueblo europeo será también otro gran perdedor en esta y otras guerras. Los gobiernos de Europa sustentaron el diseño fascista del control del mundo que reconocen dirigentes como Romney en Estados Unidos, que es a la postre el país que se quedará con lo mejor en el reparto criminal de los restos de un país arrasado con el silencio cómplice del mundo. Hoy mismo por CNN había quienes exigían una actuación similar a la de Libia contra Cuba, Venezuela y otros países. El fundamentalista Romney no está solo en el país del Ku klux Klan y del Tea Party y los terroristas cubano- americanos de Miami que bien acompañan a los lobos aullantes del sistema.
Miles de bombardeos han arrasado la infraestructura moderna creada por Khadafi en beneficio de su pueblo, al que sacó de las tinieblas del colonialismo y cuyo nivel de vida-reconocido por organismos internacionales- era el más alto de la región.
Ahora las empresas de los aliados de la OTAN se disputan también la "reconstrucción" del país que destruyeron, lo que será pagado con el dinero robado y saqueado a los libios.
Durante más de ocho meses los bombardeos mataron a miles de personas, dejando gravemente heridos y mutilados a otros miles mientras los mercenarios violaron a mujeres, torturaron y ejecutaron bajo atroces sufrimiento a una buena parte de la población negra y africanos que vivían en ese país. Y todo esto en una población de poco más de seis millones de habitantes.
¿Qué hará el fiscal de la Corte Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo ante los crímenes de lesa humanidad cometidos por los invasores de Libia?.
Quizás si accionara como corresponde remediaría en algo la ilegalidad de su actuación anterior al decidir el juzgamiento de Khadafi y sus hijos cuando la OTAN bombardeaba Libia matando a uno de éstos y su familia, entre ellos tres niños.
Moreno Ocampo acusó a Khadafi por un supuesto bombardeo contra manifestantes en Trípoli que nunca existió, todo a pedido de la ONU para tratar de crear un justificativo falso a su resolución 1973.
El coro de periodistas e intelectuales que repitió este discurso falso no sólo provino de la derecha colonial y tradicional aliada del poder hegemónico sino de algunos sectores de izquierda "socialdemócrata" -si puede haberla- o centroeuropeístas y de otros tan radicales que su pureza está más allá del bien y el mal, lo que finalmente sirve a las peores causas.
El brutal asesinato de Khadafi televisado como un mensaje de terror demuestra de qué se trata la acción "humanitaria" del poder hegemónico en Libia.
El relato único para crear un consenso mundial sobre el tema Libia se desmorona, pero la impunidad que le aseguró el aterrador silencio de la comunidad internacional, salvo dignas y honrosas excepciones hará que ahora sea uno de los "modelos de acción" que se intente imponer sobre aquellos países del mundo en proceso de liberación o desobedientes a las órdenes de Washington.
O de Wall Street,como sea que sea la verdadera esencia imperial que avance en esta expansión sin fronteras en el mundo soñada por el más delirante fundamentalismo de las últimas décadas, en lo que también se esconden las decadencias, las crisis morales y económicas, los cantos de sirenas, que finalmente sólo son cantos fatuos y sirenas falsas.
En la lista de los "próximos" siguen varios países además de sus actuales intentos contra Siria y el burdo complot que le atribuyen a Irán, que hace aguas por todas partes, tanto que hasta fue cuestionado por congresistas de Estados Unidos,
Por lo pronto la alegría de los mercenarios que esperan repartirse el botín de la recompensa,que seguramente quedará en manos de sus jefes de las tropas especiales-tan criminales como ellos- de Estados Unidos, Francia Gran Bretaña y otros.
La realidad es que la OTAN ha creado un héroe, un mito, una leyenda que comenzará a andar por los caminos y las cuevas, por el desierto, por los silencios plagados de murmullos de un pueblo que llora a escondidas la muerte de su líder y de todos los que han perecido para que los invasores cumplan su objetivo de no dejar nada en pie, salvo los bienes por los que llegaron en nombre del "humanitarismo".
La resistencia heroica obligó a los atacantes a mostrarse ante el mundo cada vez más como fuerzas invasoras y se hizo evidente el uso de mercenarios llevados al lugar con la implicancia que esto tiene para el pueblo libio.
Khadafi ha pasado a la eternidad, porque su asesinato miserable, cobarde y cruel, ternina convirtiendo al líder libio en un modelo de dignidad para la resistencia que habrá de continuar sobre escombros y cenizas, como sucede en Afganistán e Irak (diez años después en el primer país y ocho en el segundo) pero esencialmente sobre la memoria del genocidio de un pueblo que nunca olvidará y que nos reclama solidaridad.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como a CIA forjou a foto da morte de Kadafi



As instruções são simples. As fotos apresentadas pela mídia ocidental foram quase todas produzidas nos laboratórios da CIA e do Pentágono.
Não precisa ser muito esperto para ver como eles fizeram as montagens. Nas fotos acima veja passo a passo a forma de forjar fotografias para enganar a opinião pública mundial.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nós os Pedimos para Formar uma Frente Mundial!



Uma Mensagem de Muamar Kadafi:

"Povos do mundo!

O inimigo está fugindo.
Eles estão com medo de um movimento de resistência que eles não podem ver nem prever.
Nós agora escolhemos quando, onde e como atacar. E como os nossos ancestrais acenderam a primeira chama de civilização, nós agora redefiniremos a palavra “conquista”.
Hoje nós escrevemos um novo capítulo nas artes da guerra urbana.
Nós não pedimos armas ou soldados, pois já temos muitos.
Nós os pedimos para formar uma frente mundial contra a guerra e a OTAN. Uma frente que seja governada por sábios. Uma frente que traria reforma e ordem e, também, novas instituições que substituiríam o que agora está corrompido.
Povos do mundo!
Estas palavras vêm à vocês por aqueles que lutam para sobreviver aos criminosos bombardeios massivos da OTAN.
Nossos apuros não têm cobertura da mídia corporativa Ocidental.
Nós somos pessoas simples que colocam princípios acima do medo.
Nós temos sofrido crimes e sanções, assassinatos em massa e saques, os que consideramos as verdadeiras armas de destruição em massa.
Temos sofrido semanas e meses de agonia e desespero, enquanto a maldita ONU negociava com as nossas receitas de petróleo em nome de “proteger os civis”.
Mais de 60.000 inocentes morreram enquanto aguardavam por uma luz no fim de um túnel que não tem fim, para salvar nosso país da colonização e o roubo dos nossos recursos.
Depois dos crimes das administrações da França e da Grã-Bretanha na Líbia, Nós escolhemos o nosso futuro. É o futuro de toda luta de resistência na história da humanidade.
É o nosso dever, assim como o nosso direito, lutar contra as forças colonizadoras e condenar suas nações, moral e economicamente pelo que seus governos eleitos roubaram e destruíram na nossa terra.
Nós não cruzamos oceanos e mares para ocupar a Grã-Bretanha ou a França. Nem somos responsáveis pela crise econômica européia, a qual eles tentam diminuir através do roubo da nossa riqueza soberana.
Esses criminosos têm tentado esconder seus verdadeiros planos para controle e monopólio dos recursos energéticos do mundo, em face da ameaça de um poder expansível na China e uma África forte e unida.
É ironico que os líbios devam suportar todo o peso deste conflito imenso e cada vez mais profundo em nome do resto do mundo, que está dormindo!
Nós não pedimos armas ou soldados, pois já temos muitos.
Nós os pedimos para formar uma frente mundial contra a guerra e a OTAN. Uma frente que seja governada por sábios. Uma frente que traria reforma e ordem e, também, novas instituições que substituiríam o que agora está corrompido.
Parem de fazer negócio com a França, os EUA, Inglaterra, Qatar e os Emirados Árabes Unidos. Reduza ou pare o consumo dos produtos e da propaganda deles. Coloque um fim neles antes que eles destruam o mundo inteiro.
Eduquem aqueles que estejam em dúvida sobre a verdadeira natureza deste conflito.
Não acredite nas mentiras da mídia corporativa deles.
As baixas nas suas forças especiais em solo e nas suas marionetes líbias são muito maiores do que eles admitem. Nós desejávamos apenas mais câmeras para mostrar ao mundo a sua verdadeira derrota. O inimigo está em fuga. Eles estão com medo de uma resistência que eles não podem ver nem prever.
Agora nós escolhemos quando, onde e como atacar. E como nossos ancestrais acenderam a primeira chama de civilização, nós agora redefiniremos a palavra “conquista”.
Hoje nós escrevemos um novo capítulo nas artes da guerra urbana.
Saiba que ajudando o povo Líbio, vocês estão se ajudando, pois o amanhã pode trazer a mesma destruição para vocês. Este conflito não é uma guerra localizada.
Ajudar o povo Líbio não significa fazer novos acordos com França, EUA, Inglaterra, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

Isole-os.
O mundo também não pode se manter refém do controle deles sobre a ONU para cobrir seus crimes e roubos.
Nós faremos uma armadilha para eles aqui na Líbia, para drenar seus recursos, homens e vontade de lutar.
Nós os faremos gastar tudo o que eles roubaram, senão mais.
Nós iremos interromper e depois deter o fluxo do nosso petróleo pilhado, tornando assim, obsoletas as suas estratégias.
O quanto antes um movimento revolucionário nascer, mas rápida será a queda deles.
Aos soldados da OTAN nós dizemos: “Voltem para suas casas, famílias e entes queridos. Esta guerra não é sua. Vocês não estão lutando por uma causa verdadeira na Líbia”.
E para Sarkozy e Cameron nós dizemos: “mandem tudo, como nós nunca esperamos. Vocês possuem outro desafio antes do seu fim?” "

Muamar Kadafi

sábado, 15 de outubro de 2011

Massacres na Líbia são ignorados pela mídia ocidental


A imprensa ocidental continua silenciando sobre os crimes hediondos praticados na Líbia pelos governos dos EUA, Canadá, Europa Ocidental, Qatar, Austrália e Otan. Duante meses a população civil da Líbia foi submetida a um cerco cruel, bombardeios diários assassinando milhares e milhares de crianças, mulheres, velhos e população em geral. Uma guerra ensandecida com o único objetivo de rouybar petróleo para os governos dos EUA, França e Imglaterra, que lideraram mais este genocídio na história da humanidade.
Os militares dos EUA, França e Inglaterra utilizaram a população civil da Líbia como cobaias para experimentos de novas bombas. Novos míseis de fragmentação foram utilizados em Sirte, conforme demonstra os vídeos a seguir, onde o corpo de uma criança é retaliado em vida para gerar lucros para a indústria bélica norte-americana, francesa e inglesa.
Além doa covardes bombardeios militares, a ocidente utilizou censura à imprensa e internet. A divulgação dos vídeos a seguir só foram possíveis com a quebra do bloqueio da Otan nos ataques a Sirte.
Enquanto os ocidentais assistem notícias deturpadas e mentirosas sobre esta guerra de agressão à Líbia, esse massacre impiedoso da população civil por uma organização criminosa de 40 países governados por covardes ou terroristas, as verdadeiras iamgens da guerra só agora começam a ser divulgadas, e ao aisstí-las, você compreenderá porque elas foram censuradas e não divulgadas pela imprensa mercenária.
As verdadeiras cenas dos massacres patrocinados pelos governos dos EUA, França e Inglaterra ma Çíbia, com o aval das Nações Unidas, revelam que essa Organização das Nações Unidas mão passa de uma farsa, uma agremiação liderada por terroristas, ladrões das riquezas naturais dos pequenos povos, canalhas e hipócritas a serviço do sistema financeiro internacional.
Qual é a culpa dessas crianças líbias para ser destruídas pela Otan, mercenários estrangeiros e rebeldes? Você pode assistir a este vídeo e continua impassivo? O hospital que você vê nesses vídeos, o Hospital Sirte, dirigido na época por voluntártios, agora está sob controle dos rebeldes e deixou de funcionar. Os feridos estão morrendo nas ruas e nas casas, sem remédios, sem hospitais, sem tratamentos. Esta é a intervenção humanitária da ONU?
É preciso que os governantes que m,anipualaram a ONU, os funcionários da ONU que se deixaram manipular, os governos belicistas, os diretores de jornais e canais de televisão ocidentais cúmplices nessa matança, sejam todos julgados por Crimes de Guerra, não poir um tribunal acéfalo e medíocre, manipulado, como o de Tribunal Internacional de Haia, mas um tribunal que represente a maioria das nações do planeta, e não apenas as potências imperialistas.
Énecessário fortalecer o www.worldcrimes.org como forma de deter a sanha terrorista dos governos dos EUA, França, Inglaterra e países da Otan, envolvidos hoje em uma nova frente de combate contra todos os povos livres e independentes. Após atacar e massacrar os povos do Afeganistão, Palestina, Iraque, Líbia, os imperialistas se preparam para atacar a Síria e o Irã. Estão em busca de um “governo mundial”, onde uma minoria de poderosos vai escravizar e massacrar a maioria da população mundial.
Conecte-se à www.mathaba.net
Assista e divulgue os vídeos a seguir. É preciso dar um basta aos governos imperialistas e à mídia mentirosa e mercenária.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zCj5EMC8RG4&skipcontrinter=1

http://www.youtube.com/watch?v=B_1K9xGV1y4&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=KA3nniAUjVo&feature=player_embedded

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Liga Bolchevique chama Stédile para convocar ato de solidariedade à resistência líbia


A LBI - Liga Bolchevique Internacionalista, distribuiu amplamente a Carta Aberta aos lutadores de "Outubro Vermelho" e conclamou outras correntes políticas que se reivindicam anti-imperialistas e revolucionárias a se jogarem na concretização deste ato internacionalista, delimitando-se com os revisionistas (LIT-PSTU, CST-PSOL, PCO...) que apóiam a agressão da OTAN a Líbia


LBI CONVIDA MST A ORGANIZAR ATO EM DEFESA DA RESISTÊNCIA LÍBIA
INTERVENÇÃO REVOLUCIONÁRIA NO CICLO DE DEBATES "OUTUBRO VERMELHO"

LBI faz chamado a Stédile do MST para organizar um ato nacional em defesa da resistência líbia contra a OTAN

Realizou-se em São Paulo, na noite desta segunda-feira, 10 de outubro, a abertura do Ciclo de Debates "Outubro Vermelho, as experiências de construção do socialismo e os desafios atuais" promovido pelo MST, a Escola Nacional Florestan Fernandes e o jornal Brasil de Fato. Mais de 400 ativistas estiveram presentes na atividade que ocorreu na Faculdade de Direito da USP, dando início às discutições sobre as experiências dos Estados operários cubano e vietnamita, assim como um balanço da restauração capitalista na China e na ex-URSS. Rompendo com o tom acadêmico dos debates, a LBI interveio chamando a direção do MST, representada na mesa por João Pedro Stédile e as demais correntes políticas presentes no debate a organizarem um ato nacional em defesa da resistência líbia e contra a agressão imperialista da OTAN.

O companheiro Marco Queiroz, da direção nacional da LBI, alertou em sua intervenção que a ofensiva imperialista em curso na Líbia estava voltada contra todos os países que têm fricções contra o imperialismo, em particular o Estado operário cubano e os regimes nacionalistas burgueses da Venezuela, Irã e da própria Síria, alvo iminente de uma agressão. O fato da China e da Rússia terem cancelado vergonhosamente a agressão da OTAN contra a Líbia na ONU e, agora, usarem seu poder de veto no Conselho de Segurança frente a resolução que os EUA e a UE apresentaram contra a Síria, também demonstra o temor desses regimes frente à investida da Casa Branca no Oriente Médio.

As manobras diplomáticas burguesas, porém, são incapazes de frear a sanha neocolonialista ianque. Como pontuou o dirigente da LBI, cabe ao MST e às organizações políticas que não silenciaram diante dos bombardeios da OTAN e denunciaram o papel dos "rebeldes" como mercenários a serviço das potências capitalistas a expressarem publicamente no Brasil seu apoio à resistência líbia dirigida pelo coronel Kadaffi, em uma frente única contra a agressão imperialista, ainda que tenhamos total independência política diante de sua direção nacionalista burguesa. Nesse sentido, a LBI distribuiu amplamente a Carta Aberta aos lutadores de "Outubro Vermelho" e conclamou outras correntes políticas que se reivindicam anti-imperialistas e revolucionárias a se jogarem na concretização deste ato internacionalista, delimitando-se com os revisionistas (LIT-PSTU, CST-PSOL, PCO...) que apóiam a agressão da OTAN a Líbia em nome da farsesca "revolução árabe" patrocinada por Obama. Vários contatos políticos estão sendo feitos nacionalmente pela LBI junto a outras correntes para que o ato seja realizado e o chamado público ao MST faz parte desse esforço!

LIGA BOLCHEVIQUE INTERNACIONALISTA

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

400.000 líbios fugiram para a Tunísia no mês de setembro


Cerca de 10.000 líbios por dia cruzaram a fronteira com a Tunísia, para fugir dos bombardeios da Otan e dos massacres e saques promovidos por rebeldes apenas no mês de setembro. De acordo com a TAP, a cerca de 10 mil líbios na Tunísia estão entrando todos os dias através da fronteira de Ras Jedir.
O afluxo de cidadãos líbios para a região de Ras Jedir continua em uma taxa significativa, enquanto aumentam os problemas de falta de água, luz, energia elétrica e combustíveis na maioria das cidades líbias.
A mesma fonte indica que os confrontos eclodiram ao longo do tempo, entre os rebeldes que controlam a posição de Ras Jedir o lado da Líbia, e tunisianos. Uma situação que requer forças de segurança tunisianas disparando para o ar para dispersar a multidão. Estes confrontos têm repetidamente realizado o fechamento temporário da passagem e implantação de unidades do exército nacional para prestar assistência de emergência.
Em outra frente, o campo de Ben Guerdane Shusha (sudoeste da Tunísia) o número de refugiados estrangeiros diminuiu para 3400. Para a Argélia fugiram em média 3.000 pessoas por dia.
Na fronteira com o Egito, Sudão e Chade, o número de refugiados líbios se aproxima de 10.000 pessoas atravessando as fronteiras diariamente para fugir da “proteção da ONU, através das bombas da Otan”, relatou Osama Ganai, um beduíno que cruza a fronteira com o Egito todas as semanas para comprar e vender produtos.
Ainda no mês de setembro dezenas de barcos com refugiados líbios naufragaram no mar Mediterrâneo, muitos foram abatidos por navios italianos e franceses, para que os refugiados não chegassem à Europa. Esses naufrágios de civis indefesos ultrapassam 10 mil mortos.
Estes números comprovam que a decisão das Nações Unidas para impor uma zona de exclusão na Líbia, interpretada pela Otan como declaração de guerra ao povo árabe líbio para derrubar um governo legítimo, resultou não na proteção à população civil, mas no maior crime contra a humanidade dos últimos tempos.
Esse crime de lesa humanidade foi cometido pelas maiores potências imperialistas e colonialistas do planeta: Estados Unidos da América, França e inglaterra, com a cumplicidade criminosa dos governos integrantes da Otan. É um crime que não será esquecido pelos povos do mundo. A Líbia, com pouco mais de 6 milhões de habitantes, enfrenta a maior força militar do planeta e a maior máquina de guerra da história da humanidade, com o único objetivo de roubar as riquezas naturais do país, às custas do sangue de milhares e milhares de inocentes.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Líbia: a urgente necessidade de intervenção humanitária em Sirte e Bani Walid





Leia a seguir carta de um médico do Hospital Público de Trípoli, sobre a necessidade de uma intervenção humanitáriaem Sirte e Bani Walid.

Caro Dr. Madam,
Estou escrevendo para informá-lo, independentemente de interesses políticos, sobre as situações desastrosas nas cidades líbias de Sirte e Walid Bani, que estão enfrentando genocídio, bem como a devastação de suas infra-estruturas.
A situação está se deteriorando gravemente a cada dia e cada hora que passa em Sirte e Bani Walid, uma vez que estas duas grandes cidades têm sido mantidas sob o cerco por meses e seus cidadãos estão sofrendo a falta de medicamentos e necessidades básicas. A Otan e os rebeldes estão bombardeando diariamente áreas civis, matando pessoas e famílias inocentes, destruindo casas, hospitais, escolas, hotéis e edifícios públicos (os links abaixo demonstram inúmeros casos).
O que temos visto em algumas áreas residenciais de Sirte, Bani Walid e Aljeaza, áreas que foram inúmeras vezes atacadas e bombardeadas pela Otan e rebeldes, esses ataques indiscriminados podem constituir crimes contra a humanidade: a destruição total de casas, o assassinato de vítimas que são na sua maioria crianças, idosos e mulheres, que não cometeram nenhum pecado, mas simplesmente querem viver em paz em sua terra natal. Mesmo aqueles que
têm tentado deixar as cidades têm sido maltratado e abusados pelos rebeldes do Conselho Nacional de Transição, que atuam em busca de vingança. Muitas vezes recusando-se a permitir-lhes que saiam, negando-lhes passagem, em função de seu título de filiação tribal ou conexão com o governo.
A situação humanitária na cidade de Sirte é trágica e extremamente terrível. Doentes e feridos, mulheres grávidas, vítimas dos atentados não têm acesso ao hospital e assistência médica, devido à falta de combustível para seus veículos e a trágica falta de medicamentos, médicos e oxigênio. O hospital está lotado, cheio de casos graves e críticos, muitos mulheres grávidas tiveram os bebês em suas casas, o que levou a complicações que causaram aumentos de mortes entre mães e bebês. A escassez de oxigênio e falta de materiais médicos necessários para as operações e cesarianas colocam em em perigo a vida daqueles que têm a sorte de chegar ao hospital.
O hospital em Sirte está em um estado deplorável. Adicionado à falta de saneamento básico, equipamentos e medicina, o hospital está sofrendo grave escassez de combustível que é vital para gerar a eletricidade necessária para operar máquinas essenciais dispositivos essenciais para cirurgias e tratamentos pós-operatório.
O intenso bombardeio da cidade e a destruição de sua infra-estrutura pela Otan e rebeldes, gerou uma situação catastrófica. Todas as obras de esgoto e redes de água em toda a cidade foram destruídas, e estão alimentando a
propagação de epidemias e doenças, especialmente em áreas densamente povoadas.
A perspectiva de fome e desnutrição grave é real, e há falta de alimentos básicos, especialmente para bebês, e falta de água potável.
Também queremos informar que há milhares de jovens em prisões secretas submetidos a torturas por milícias do Conselho, e há casos de seqüestros brutais e assassinatos violentos por causa da filiação política ou pessoal, familiar ou tribal, comprovando uma política de vingança.
Você deve ver que o que está acontecendo na Líbia é uma guerra civil e não um conflito entre o regime e as forças opostas.
Agora eu desejo que você queira tomar medidas concretas para o bem do povo e de forma tão rápida quanto possível. Precisamos de ajuda por via aérea ou terrestre, colaboração com os deslocados de residentes dos subúrbios.
Podemos ajudá-lo, assegurando uma ligação direta com os civis na cidade para avaliar suas necessidades fundamentais e para coordenar os melhores métodos de prestação de ajuda a eles.
Listamos a seguir uma série de material médico necessário para o funcionamento do nosso o hospital, para manter o mínimo de atendimento aos necessitados: oxigênio, antibióticos, medicação de alívio da dor e antipirético, tubos intratraqueal, anestésicos, materiais para cirurgia em geral, ataduras, medicamentos para diabéticos e doenças cardiovasculares, suturas e agulhas cirúrgicas, luvas eaventais, meicação para asma, alimentos, leite e fraldas para crianças.
O hospital também tem extrema necessidade de pessoal, em especial, médicos anestesistas e cirurgiões em geral.

Incluímos abaixo uma lista de links de vídeo mostrando inúmeros civis mortos pelo bombardeio indiscriminado das cidades pelas forças da Otan e do Conselho Nacional:
http://www.youtube.com/watch?v=EVhcHLJKSaI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=0rhgkqNk3U4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=hrrz0KQXrXg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=P4Sd68tq5OQ&feature=relate
http://www.youtube.com/watch?v=WeGxvS-E-iA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Oz1SKIwbSXk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=VgYCg73Zqog&feature=related
https://www.facebook.com/video/video.php?v=143483322413987
http://www.youtube.com/user/42alfatah#p/u

Estes são apenas algumas dos muitos exemplos e evidências filmadas, documentando as mortes de pessoas e a destruição de casas, mesquitas, escolas e outras infra-estruturas instalações da cidade.
Gostariamos também de destacar dois casos de graves e terríveis violações dos direitos humanos:

Caso 1:
Este vídeo mostra uma estudante da cidade de Aljmail que foi seqüestrada e torturada por rebeldes na cidade de Zwarah:
http://www.youtube.com/watch?v=A--YAUUgMrg

Caso 2:
Hatem Nasr Remaly (fotos acima) vivia na área Janzour em Trípoli. Ele foi preso no sábado, 24 de setembro pelo Conselho Militar (rebeldes) da cidade de Janzour. Remaly trabalhou para a segurança interna da cidade. Ele morreu
como resultado de tortura cruel e brutal.
Gamal Abdel-Salam Remaly nasceu em 1968, era casado e tinha três filhas. Ele também foi morto por um membro armado da milícia leal aos rebeldes.
Nasser Remaly, o irmão de Remaly Gamal e primo de Hatem Remaly também foi foi torturado e assassinado no domingo, 25 de setembro.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Líbio casado com brasileira é morto após ataques da Otan




Os sucessivos e constantes ataques terroristas da Otan na Líbia causaram a morte do líbio Wael El Faresi, casado com a brasileira (de origem jordaniana) Manahll.

Os bombardeios da Otan na cidade de Trípoli, danificando a rede hospitalar, causaram a morte de centenas de civis inocentes líbios, entre eles o médico veterinário Wael El Faresi, formado na USP. Integrante da coordenação internacional do Movimento Democracia Direta, Wael visitava o Brasil quase que anualmente para manter contatos com movimentos locais, sindicatos e associações de trabalhadores.
Nas reuniões das quais participava em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, Wael falava sobre o modelo de democracia direta praticado na Líbia, através da Terceira Teoria Universal – O Livro Verde. O Poder Popular construído na Líbia é um sistema de governo onde o povo governa diretamente, sem intermediários, sem políticos. Cada bairro, sindicato, associação de moradores ou trabalhadores, tem sua participação nos Comitês e Congressos Populares, ensinava Wael em português fluente.
Dilma de Cássia Melo esteve na Líbia algumas vezes, e conta que quando passava na frente da sede da coordenação do Movimento Democracia Direta, “chegava a ser engraçada a forma como as pessoas cumprimentavam e saudavam o Wael, com muita alegria. Ele era muito querido por todos que o conheceram”.
José Gil conta que “o Wael era muito brincalhão, sempre estava de bom humor, mas tratava com seriedade os temas de libertação dos povos através da construção do Poder Popular, a necessária construção da Era das Massas, onde o povo tem o poder e as armas, e não uma minoria privilegiada a serviço de interesses estrangeiros”.
Wael morreu combatendo pela libertação da Líbia. Morreu praticando aquilo que defendia com ensinamentos e palavras.
Os covardes assassinos que o mataram (pilotos norte-americanos, ingleses ou franceses da Otan) tiveram o trabalho de apenas apertar um botão que disparou a bomba que matou dezenas de pessoas. Esse ato covarde de apertar um botão e espalhar a morte foi executado por mercenários a serviço do roubo das riquezas naturais da Líbia. Para defender seu povo do colonialismo, dos novos cruzados, das tropas estrangeiras que atacam a Líbia com apoio de traidores, Wael pegou em armas e lutou o combate dos justos, o combate dos heróis internacionalistas que doam a própria vida para libertar o povo.
Wael El Faresi tombou em combate, como fazem os homens honrados e valentes. Ele provou que é descendente da histórica e corajosa luta de Omar Moukhtar e de Muamar Kadafi.
Todos aqueles que conheceram Wael El Faresi sabem que ele era um homem especial, um homem bom, honrando, valente. Para honrar sua memória devemos reforçar a luta de solidariedade à luta de libertação na Líbia.
O país foi e continua sendo atacado por uma união criminosa de 40 países através da Otan, a serviço de interesses imperialistas dos governos dos EUA, França e Inglaterra. A luta de libertação na Líbia está apenas começando e Muamar Kadafi é o líder do povo líbio na luta contra as potências estrangeiras, que serão derrotadas, como foram derrotadas por Omar Moukhtar, pela Revolução Al Fateh e pelo líder Mumar Kadafi.

Nas fotos acima, Wael ao lado de Dilma de Cássia, e os filhos de Wael.

domingo, 2 de outubro de 2011

Cruz Vermelha denuncia efeitos humanitários dos bombardeios da OTAN na Líbia

Trípoli (Prensa Latina) Forças insurgentes apoiadas pela OTAN continuaram hoje o assédio a Sirte, pese que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) tenha atribuído aos bombardeios aéreos o agravamento da situação humanitária neste país.

Os depoimentos de empregados do CICR desmentiram afirmações de líderes do autonomeado Conselho Nacional de Transição (CNT) relativas a que seus homens tivessem dado dois dias de trégua para permitir a evacuação de civis aprisionados naquela cidade costeira.

O chefe do CNT, Mustafa Abdul Jalil, afirmou na sexta-feira que concedeu um cessar-fogo para facilitar a saída de civis, mas ontem e hoje prosseguiram os bombardeios de aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e disparos de foguetes e morteiros.

As tropas leais a Muamar Kadafi, que é oriundo de Sirte e cujo paradeiro se desconhece desde finais de agosto, resistem desde faz mais de duas semanas os ataques dos insurgentes e mantêm o controle do centro da urbe, bem como outras posições estratégicas.

No entanto, empregados do CICR e o Crescente Vermelho (seu equivalente em países muçulmanos) asseguraram que vários foguetes lançados pelos alçados atingiram o hospital Ibn Sima, o principal da localidade, enquanto o visitavam no sábado para entregar medicinas.

Os trabalhadores humanitários, que obervaram muitos controles dos sublevados na estrada de acesso a Sirte, qualificaram de "realmente desesperada" a situação dos residentes ali, onde há carência de água potável, alimentos e fármacos essenciais.

Além de medicamentos, entregaram combustível para fazer funcionar os geradores do hospital e afirmaram que muitos habitantes morrem por não poder receber atenção médica devido aos combates e os bombardeios incessantes da OTAN.

As reservas de água do hospital sofreram danos, carece-se de oxigênio e os fornecimentos médicos escasseiam, pese à entrega de pacotes para assistir a mais de 200 feridos, explicou a jornalistas Hichem Khadraoui, servidor público do CICR.

A Otan, indicaram os próprios insurretos líbios, tem alternado os bombardeios aéreos com o lançamento de propaganda instando à rendição dos pró-Kadafi e amedrontando à cidadania com a morte certa, caso se mantenham na cidade.

Os insurgentes estreitaram o cerco pelo leste, oeste e sul, e se apoderaram do porto, o aeroporto e uma base do Exército líbio.

O centro de Sirte mostrava um panorama devastador com colunas de fumaça, explosões constantes de foguetes, disparos de morteiro e movimentos de homens armados entrincheirados em edifícios e ruas.

Por outro lado, um comandante estadounidense para a África afirmou no sábado que a missão militar da OTAN estava amplamente completa na Líbia e o bloco agressor poderia começar sua retirada "tão cedo como na próxima semana".

rmh/ucl /cc

sábado, 1 de outubro de 2011

Líbia: os ossos não eram humanos


O chamado Governo de Transição da Líbia convocou a imprensa ocidental para mostrar uma vala comum mas proximidades de uma famosa prisão, dizendo aos repórteres que tratava-se de ossos humanos de vítimas do regime de Kadafi. Imediatamente, milhares de jornais e canais de telvisão dos países ocidentais publicaram e divulgaram as fotos e os “fatos” como se fosse verdade, induzindo a opinião pública a condenar Muamar Kadafi e a acreditar nas boas intenções dos rebeldes líbios financiados e armados por potências imperialistas ocidentais.
Mas a mentira, nos dias atuais, não dura muito tempo. Consultado sobre a vala, Jamal Ben Noor, oficial sênior do Ministério da Justiça e Direitos Humanos afirmou que "Algumas investigações têm sido realizados sobre essa vala comum, especificamente, e não houve nenhuma conclusão ainda". Sobre o local da vala comum situado nos fundos da prisão de Abu Salim, em Trípoli, Ben Noor disse que "poderia ser outra coisa, porque os ossos encontrados aqui são maiores do que os restos humanos normais”.
Funcionários do Conselho Nacional de Transição - CNT, o movimento que depôs o governo líbio, disse no domingo que estava investigando uma vala comum encontrada atrás de Abu Salim. Grupos de direitos humanos ligados (financiados) à ONU, dizem que o governo de Muamar Kadafi reprimiu uma rebelião de presos em 1996 na prisão de Abu Salim, o que justificaria a existência da vala comum, e segundo autoridades do CNT a vala poderia conter até 1.270 corpos.
Entretanto, equipes da CNN e NTC que foram trazidas para filmar e fotografar a vala comum da prisão de Abu Salim encontraram apenas o que parecia ser ossos de animais. A NTC apelou aos governos internacionais para ajudar a investigar o local, que foi descoberto pelas forças rebeldes em 20 de agosto, disse Kamal el Sheriff, um membro do governo de transição.
Ben Noor disse que os funcionários "devem esperar e dar-lhes mais tempo até terminar a investigação." Ele disse que o Ministério da Justiça está investigando uma série de locais similares e podem formar um comitê especial de peritos para analisar os achados. Não seria de se admirar se o governo rebelde trouxesse corpos de líbios massacrados pelas bombas da Otan e depositassem em qualquer local para culpar o líder Muamar Kadafi.
Prisioneiros de Abu Salim se revoltaram em junho de 1996 por condições precárias e restrições nas visitas de familiares, iniciando um levante. Guardas nos telhados teriam respondido abrindo fogo contra prisioneiros em áreas abertas, afirmou o ex-prisioneiro Hussein Shafei à Human Rights Watch, em entrevista anos mais tarde.
O depoimento do ex-prisioneiro conta que autoridades de segurança ordenaram o fuzilamento dos revoltosos, mas os guardas do pelotão de fuzilamento teriam se recusado a disparar, disse Shafei. Depois os presos concordaram em retornar às suas celas, e alguns deles foram levados para áreas de prisão ao ar livre, tiveram os olhos vendados, foram algemado e baleado. Um pelotão de fuzilamento se recusando a atirar em prisioneiros é algo inédito e inverossímel.
Na época, Muamar Kadafi negou que qualquer crime tivesse ocorrido na prisão de Abu Salim. Quando algumas famílias apresentaram uma queixa contra o governo em 2007, a Human Rights Watch disse que o governo líbio ofereceu-lhes uma compensação em troca de seu silêncio, o que, teria impedidoa apresentação de provas sobre o alegado massacre de presos. É inacreditável que todas as famílias de prisioneiros tenham se sujeitado a isso.
A verdade é que as histórias que estão vindo à público após a derrubada de um governo legítimo por parte da Otan e dos governos dos EUA, França e Inglaterra, parecem mais peças publicitárias com objetivos explícitos de manipular a opinião pública mundial. Assim como no Iraque e Afeganistão, governos foram derrubados pela força das armas para que potências estrangeiras pudessem roubar as riquezas naturais dos países ocupados - e embora os governos ocidentais façam discursos sobre liberdade e democracia - os povos dos países ocupados sofrem com falta de água, alimentos, e até mesmo combustíveis. São países ocupados e saqueados, exatamente como no século passado. Os métodos são os mesmos: superioridade bélica e tecnológica, mas os resultados continuam os mesmos: destruição, fome, miséria. A única novidade é a participação direta da imprensa no apoio aos crimes de guerra cometidos por potências ocidentais.

Fonte: Televisão norte-americana 69 News – WFMZ-TV
http://www.wfmz.com/news/Libya-hedges-mass-grave-claim/-/121458/1725316/-/mcvii8/-/