terça-feira, 29 de março de 2011

Confederação das Mulheres do Brasil repudia a agressão e assalto contra a Soberania e ao Povo Libio - Brasileiras! Alertas em defesa do nosso pré-sal


A Confederação das Mulheres do Brasil – CMB exige a imediata retirada das tropas de assalto imperialistas da Líbia e repudia mais esse crime contra a Humanidade equivocadamente avalizado pelo Conselho de Segurança da ONU, atitude que em muito denigre este organismo internacional. Queremos a ONU se comprometendo com a Soberania e Auto-Determinação dos Povos. Esta é uma agressão contra a soberania da Líbia na tentativa de subjugar seu governo e seu povo para assaltar o petróleo.

Já assistimos a este filme antes e a mídia financiada pelos cartéis belicistas manipula as informações, mentindo para justificar ações criminosas como esta que resultam em assassinato de milhares de inocentes e servem para garantir o petróleo aos cartéis, reais governantes dos EUA.

O imperialismo usou como álibi para desrespeitar a soberania da Líbia e bombardear Trípoli e outras cidades, o avião derrubado no dia 19 de março em Bengazi, que os “rebeldes” reconheceram como seu, informado por 'The Guardian', através de seu correspondente, Chris McGreal. A imprensa imperialista divulgou este episódio como prova de que o governo Líbio não acatou a decisão do conselho de segurança da ONU de exclusão aérea. Quem possui aviões são as forças armadas dos governos para a defesa de seu território e de seu povo. De onde vêm aviões e armas para “rebeldes”? Quem forneceu os aviões e armas para os “rebeldes”? A manipulação da mídia imperialista está em colocar o Governo Líbio, que se defendeu das agressões sofridas de exércitos mercenários, como agressor.

A “Frente Nacional de Salvação da Líbia”, que de Nacional só tem o nome, tem escritório em Washington e comanda um exército de mercenários, estrategicamente posicionados na fronteira do Egito, financiado pela CIA desde 1981.
A Líbia tem o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de todos os países da África. Mesmo com o bloqueio econômico imposto ao país, o Governo Líbio sob o comando de Muammar Kadafi garante saúde e educação gratuita, moradia, alimentação e combustíveis disponíveis para todos. Conquistou uma taxa de alfabetização de 90% e as mulheres que antes viviam excluídas, conquistaram o direito à educação e ao trabalho antes proibido.
No governo anterior à Kadafi grandes quantidades de petróleo líbio foram roubados, pelos Estados Unidos. A taxa de alfabetização era de 9%. Ao assumir o comando da nação, Kadafi nacionaliza a industria do petróleo, obriga a retirada das bases militares americanas e inglesas do país e garante saúde e educação gratuita para todos bem como a massiva participação das mulheres na sociedade. Isso é inaceitável para o Império vadio que vive às custas da FOME, da MISÉRIA, do TRABALHO e das RIQUEZAS que não lhe pertencem.

Na Líbia não ocorreram protestos populares como ocorreram na Tunísia, Egito, Arábia Saudita e Bahrain. Nem tão pouco ocorreu uma “insurgência armada”. O que ocorreu foi uma ação criminosa armada do exército mercenário financiado pela CIA com apoio dos EUA, Inglaterra e OTAM para tentar recuperar a posição que ocupavam de exploração do petróleo Líbio antes do Governo de Kadafi.

A Líbia possui a maior reserva petrolífera da África com 44.000 milhões de barris e está entre os 10 países mais ricos em petróleo do mundo com uma produção/dia de 1,8 milhões de barris de alta qualidade.

Após a comprovada falácia inventada pelo imperialismo da existência de armas de destruição em massa no Iraque para justificar a invasão e assassinato de seu Presidente Sadam Hussein, outros países agora estão atentos e vigilantes para garantir a defesa de seus territórios e de suas soberanias. É o que faz hoje a Rússia que monitora via satélites a região e declarou que nunca ocorreu bombardeio aéreo do Exército Líbio contra as cidades de Benghazi e Trípoli conforme divulgado. Esta informação desmascara a mentira produzida pela mídia imperialista.

Neste momento apresentamos nossa total solidariedade e apoio ao povo e ao governo Líbio, a “Grande Jamahiriya” (estado das massas), na defesa da soberania e da autodeterminação dos povos do mundo!

E, neste momento, também aproveitamos para convocar as mulheres brasileiras para estado de ALERTA PERMANENTE em DEFESA do nosso Petróleo do PRÉ-SAL!


Atenciosamente,

Gláucia Morelli
Presidente da Confederação das Mulheres do Brasil
Conselheira do Conselho Nacional dos Diretos da Mulher
Fones: (11) 2306-5083 / 2308-5083 / 7985-1260

segunda-feira, 28 de março de 2011

Terrorismo não pode. Terrorismo de Estado, pode.



Nas últimas décadas estamos assistindo a decadência da nossa civilização. Os rios foram transformados em esgotos a céu aberto, e agora os mares estão se tornando em enorme lixeira. Aquele que é flagrado jogando um papel na calçada é repreendido por todos, mas o político corrupto que rouba o dinheiro público e não faz leis para impedir poluição é aclamado pela mídia.
Países que desenvolvem usinas nucleares e enviam os resíduos radioativos para depósitos em países subdesenvolvidos são considerados “civilizados”.
O terrorismo há muito tempo serve de chantagem eleitoral nos Estados Unidos da América e na Europa. Os atuais governantes desses países fazem do combate ao terrorismo uma plataforma de campanha eleitoral, e uma vez no poder, são os primeiros a promover o pior de todos os terrorismos, o mais nefasto de todos os terrorismos: o terrorismo de Estado.
Terrorismo deve ser execrado e combatido, quaisquer que sejam as suas formas. Mas não podemos confundir – fazer o jogo dos maiores criminosos – terrorismo com luta por libertação. Quando um país ou um povo (palestino, iraquiano, afegão, paquistanês, líbio) luta por libertação, não pode ser chamado de terrorista. Nelson Mandela foi preso acusado de terrorismo, e ao ser libertado foi o melhor presidente da África do Sul de todos os tempos. Na época do apartheid, apenas os governos dos EUA e Israel apoiavam o regime segregacionista na África do Sul, e chamavam os combatentes de “terroristas”.
Hoje em dia os maiores terroristas da humanidade, os governos mais criminosos e canalhas, estão unidos da OTAN – União do Tratado do Atlântico Norte (NATO), e para justificar suas ações terroristas, contam com o apoio incondicional das Nações Unidas.
Todos os dias o porta-voz da OTAN vem à imprensa afirmar que assassinaram dezenas de camponeses no Afeganistão, no Paquistão, no Iraque, “por engano”. Pedem desculpas e seguem com seus ataques criminosos.
Em março de 2011 as forças da OTAN, os governos dos EUA, França e Inglaterra promovem terrorismo de Estado, diáriamente, contra a população civil na Líbia, no Iraque, Afeganistão e Paquistão. Todos os dias Israel promove terrorismo de Estado, bombardeia ou manda assassinar a população palestina na Faixa de Gaza e territórios árabes ocupados.
Diante do terrorismo de Estado a população não tem defesa. Os grandes veículos de comunicação apóiam e justificam as ações dos terroristas estatais porque recebem vultuosos financiamentos, ajudas econômicas, para recompensar sua cumplicidade no derramamento de sangue de civis indefesos.
As indústrias bélicas e petrolíferas financiam os políticos dos EUA e Europa, para – em troca – receber apoio na expoliação e no roubo das riquezas naturais dos pequenos países.
Uma grande parte da opinião pública mundial é manipulada e conduzida a apoiar os terroristas de Estado. E ao fazer isso está colocando munição nas armas dos maiores criminosos da humanidade.
Diariamente milhares de civis indefesos – velhos, crianças, homens e mulheres – tombam ensangüentados nos campos e nas cidades de diversos países.
Diariamente milhares de pessoas são covardemente assassinadas para manter o modo de vida luxuoso de uma elite corrupta e corruptora nos EUA e Europa.
Diariamente milhares de pessoas são eliminadas, sem nem ao menos saberem onde fica Wall Street, sem saber o que significa um banqueiro sionista, ou um racista anglo-saxão ou norte-americano. E são justamente as pessoas mais inocentes que tombam na guerra desigual – como todas as guerras – por cobiça, dinheiro e petróleo.
Embora cristão, tenho que concordar com o falecido imãn Komeini: “Os Estados Unidos da América são governados pelo demônio”, e devemos acrescentar: “e os financistas, banqueiros, políticos, militares e imprensa são seus profetas”.

José Gil

O Papa Bento XVI pede paz na Líbia


Durante seu discurso por ocasião do Angelus neste segundo domingo da Quaresma, no Vaticano, o Papa Bento XVI falou sobre a situação na Líbia, onde as forças de coalizão de potências ocidentais estão assassinando diariamente dezenas de civis indefesos em nome de uma “ajuda humanitária” ao país.
Os governos da França, Inglaterra e Estados Unidos estão atacando o governo líbio para dividir o país, montar um governo fantoche - exatamente como fizeram no Iraque e Afeganistão – e roubar o petróleo daquela região.
Eis a integra da referência do Papa à situação de guerra na Líbia:
“Nos dias passados, as notícias preocupantes que chegaram da Líbia suscitaram também em mim um vivo temor e apreensão. Eu rezei de modo particular por esta situação, durante a semana dos exercícios espirituais. Sigo agora os últimos eventos com grande apreensão e rezo por aqueles que estão envolvidos na dramática situação daquele país, além de dirigir um apelo urgente a todos que possuem responsabilidades políticas e militares, a fim que tenha no coração antes de tudo, a segurança dos cidadãos e a garantia dos acessos aos recursos humanitários. À população, desejo assegurar a minha comovida proximidade, enquanto peço a Deus que um horizonte de paz e de concórdia surja o mais rápido possível sobre a Líbia e sobre toda a região norte africana”.

sábado, 26 de março de 2011

A Europa pode ser alvo de mísseis a qualquer momento


Em conseqüência da irresponsabilidade política e militar da coalizão, a Al Qaeda prepara o lançamento de mísseis a qualquer momento contra países da Europa. Esses mísseis foram capturados de arsenais líbios por combatentes da Al Qaeda, revelou o presidente do Chade, Idriss Deby Itno ao jornal africano Jeune Afrique: "Os extremistas da Al-Qaeda aproveitaram o saque de arsenais na zona rebelde para aquisição de armas, incluindo os mísseis terra-ar, que foram contrabandeadas para seus santuários em Tenere", uma região do deserto do Saara que se estende desde nordeste do Níger a oeste do Chade.
O presidente do Chade completou: "Isso é muito grave. A al-Qaeda do Magreb Islâmico está se tornando um verdadeiro exército, dos mais bem equipados da região", disse ele.
Em outra parte da entrevista, o presidente do Chade, apoiou a afirmação de seu vizinho e inimigo de outrora o líder Muamar Kadafi, que os protestos na Líbia, têm sido em parte devido à al-Qaeda: "É certo de que al-Qaeda do Magreb Islâmico tomou parte ativa no levante."
Depois de anos de tensão entre os dois países, que estiveram em guerra durante parte da década de 1980, Deby, mais recentemente, mantinha boas relações com a Líbia.
O líder chadiano descreveu a intervenção militar internacional na Líbia, lançada há uma semana pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, como "uma decisão precipitada. Poderá ter pesadas conseqüências para a estabilidade da região e no alastramento do terrorismo na Europa, no Mediterrâneo e no resto de África", advertiu.
Deby negou afirmações de que tinha sido recrutado mercenários no Chade para lutar por Kadafi, embora alguns dos milhares de cidadãos do Chade na Líbia podem ter se juntado à luta "por conta própria."
A al-Qaeda do Magreb Islâmico surgiu como um movimento de resistência armada islâmica contra o governo argelino secular. Hoje, atua principalmente na Argélia, Mauritânia, Mali e Níger, onde atacou alvos militares e civis reféns.
A preocupação no Norte da África é de que os ataques a serem deflagrados contra a Europa pela al-Qaeda do Magreb Islâmico sejam atribuídos erroneamente à Líbia, para tentar justificar maior agressão por parte das forças estrangeiras de coalizão, que já estão promovendo um banho de sangue na Líbia.

A Britsh Petroleum financiou as revoltas no leste da Líbia



Não é segredo para ninguém que atualmente as grandes empresas de petróleo, pelo seu poder econômico, tem mais força que muitas nações, somadas. As grandes empresas petrolíferas transnacionais derrubam governos e causam desastres programados na Bolsa de Valores, impunemente.
No ano passado, com o episódio de vazamento de petróleo no Golfo do México, a Britsh Petroleum viu suas ações desvalorizarem perigosamente nas Bolsas de Valores de todo o mundo. Para enfrentar os custos com o vazamento em águas territoriais dos Estados Unidos, a empresa reservou mais de 40 bilhões de dólares. E corre na Justiça dos EUA diversas ações por indenizações que ultrapassam outros bilhões. Frente a esse desastre ambiental e econômico, só restou à companhia petrolífera vender investimentos que tinha na Argentina, América do Norte, Venezuela, Vietnã, Colômbia e no Egito.
No ano passado a BP enfrentou ameaças de rescisão de contratos na Líbia em prospecções no deserto e no mar. Essas ameaças afetavam todas as empresas estrangeiras porque o líder Muamar Kadafi consultou os Congressos Populares líbios sobre a necessidade de acabar com a exploração de petróleo líbio por empresas multinacionais estrangeiras que não firmassem parcerias com o país na transferência de tecnologia, a exemplo de empresas do Brasil, Rússia e China. As multinacionais da Europa e EUA se uniram para enfrentar essa nova prova de soberania do povo árabe líbio, e passaram a financiar a elite econômica do leste do país, partícipes das negociações com as empresas que se consideraram prejudicadas com a nova política energética da Jamahiriya Líbia.
Em janeiro deste ano as empresas petrolíferas da Europa e EUA, lideradas pela Britsh Petroleum, passaram a armar e financiar grupos de mercenários nas cidades do leste da Líbia, na maioria refugiados egípcios. O número de 1,5 milhão de egípcios na Líbia permitia a arregimentação de elementos perigosos, na maioria fugitivos da justiça egípcia por ações criminosas naquele país - seguidores da Al Qaeda.
Os levantes no leste da Líbia – ao contrário do que a imprensa publica – não foram populares, mas fruto de uma ação orquestrada com antecedência. Os desdobramentos das mudanças na política energética da Líbia podem ser acessadas nos sites: www.energy-pedia.com/article.aspx?articleid=133583 : Gaddafi estudia la nacionalización de las compañias petrolíferas extranjeras.
www.energy-pedia.com/article.aspx?articleid=133919 Gaddafi instó a los libios a que apoyen su plan para recuperar los ingresos del petróleo.
www.energy-pedia.com/article.aspx?articleid=134161 El Congreso retrasa el plan de reparto de petróleo de Gaddafi.
Esses documentos provam que a chamada revolta no leste da Líbia não passa de mais um golpe de Estado – entre centenas de outros – orquestrado e financiado pelas grandes empresas petroleiras internacionais, com o apoio estratégico dos governos da Inglaterra, França e Estados Unidos, que sempre se unem para roubar as riquezas naturais dos povos livres. A grande novidade deste caso é o envolvimento direto da imprensa ocidental para tentar legalizar essa tentativa de Golpe de Estado, uma vez que da ONU não era de se esperar outra coisa, pelo seu passado vergonhoso subserviente às decisões das grandes potências.
Aos governos dos EUA, França e Inglaterra, e às empresas transnacionais do petróleo, não interessa um Estado soberano como a Jamahiriya Líbia, mas a criação de monarquias corruptas que se submetam aos seus interesses criminosos e desonestos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Avião dos EUA é derrubado, mas imprensa fala em “acidente”




A hipocrisia se repete diariamente para enganar a opinião pública mundial. A imprensa ocidental está comprada pelo imperialismo e só publica mentiras para tentar justificar o ato covarde e criminoso de invadir um país soberano, onde uma minoria promoveu atos terroristas financiada pela CIA e Al Qaeda. E para favorecer essa minoria, a ONU autoriza a criação de uma zona de exclusão na Líbia, e os militares dos EUA, França e Inglaterra interpretam a autorização como uma “carta branca” para assassinar indiscriminadamente a maioria da população civil.
No Bahrein, Arábia Saudita e Iêmen, a população está sendo massacrada por verdadeiras ditaduras apoiadas pelos EUA, diante do silêncio criminoso e cumplicidade da ONU.
O avião líbio que um piloto desertor havia deixado em Benghazi, semanas atrás, foi utilizado por rebeldes e abatido por militares fiéis ao líder Muamar Kadafi. Mas a imprensa ocidental publicou que o avião seria do governo líbio e teria sido abatido por rebeldes. Dias depois, voltou atrás na afirmação diante de provas fotográficas publicadas na internet.
Nesta semana um avião norte-americano foi derrubado no leste da Líbia pelo fogo da artilharia líbia, mas a imprensa e o governo dos EUA afirmam que “foi um erro técnico, um problema mecânico”. Assim como afirmavam que foram problemas mecânicos os aviões norte-americanos abatidos na Líbia em 1986.
Na região de Benghazi helicópteros norte-americanos abriram fogo contra camponeses que trabalhavam em suas terras. Seis estão hospitalizados e uma criança teve a perna amputada. Se os norte-americanos fazem isso em uma cidade onde rebeldes são considerados aliados, o que não estarão fazendo na maioria do país, onde a população resiste heroicamente à covarde agressão estrangeira?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Abuso de soldados estadunidenses no Afeganistão causa revolta




Fotos revelam absurda diversão de soldados em assassinato de civis; Nas últimas semanas foram 70 civis mortos
La Jornada

A revista alemã Der Spiegel publicou hoje fotografias que mostram abusos de soldados estadunidenses no Afeganistão. Nelas se vê militares junto de cadáveres, que poderiam ser de civis, como se tratam-se de troféus. Diante do escândalo, o exército estadunidense ofereceu desculpas “pelo sofrimento” causado.
Este feito recordou as imagens das prisões iraquianas de Abu Ghraib, quando entre 2003 e 2006 se mostrou a forma com que alguns empreiteiros e membros da Agência Central de Inteligência abusaram dos prisioneiros enquanto lhe tiravam fotos.
Em duas imagens publicadas, que segundo o semanário alemão as autoridades dos Estados Unidos haviam tratado de manter secreto, parecem mostrar a dois integrantes de uma unidade do exército que supostamente mataram a civis afegãos por diversão.
Em uma delas, um suposto soldado com um cigarro na mão levanta a cabeça de um homem ensanguentado, que parece estar morto. Na segunda, outro suposto soldado sorri com o mesmo homem.
Uma terceira foto mostra dois corpos, aparentemente morto, apoiado contra um poste.
O comunicado do exército classificou as imagens como “repugnantes” e “contrarias a normas e valores do exército dos Estados Unidos”, pelo que “pedimos desculpas pela angústia que estas fotos causaram”
Assinalando que tais ações estão sob investigação e sujeitas aos procedimentos do conselho de guerra estadunidense.
Der Spiegel disse que um dos soldados nas fotos é o cabo Jeremy Morlock, que enfrenta acusação de homicídio premeditado pela mortes de três afegãos.
O outro é o soldado Andrew Holmes acusado de participar em um complô para executar um homem no Afeganistão em janeiro, registrou a revista.
O plano, supostamente pensado pelo sargento Calvin Gibbs e por Morlock, implicou em disparar contra um civil e lançar granada de fabricação russa para que parecesse que era um combate contra inimigos. Em novembro, Holmes conseguiu uma suspensão temporal dos processo legais em relação aos cargos de assassinato, segundo seu advogado.
Morlock é um dos cinco soldados acusados de assassinato no caso. outros sete são acusados de tentar bloquear a investigação, consumir drogas e golpear gravemente a um companheiro em represália por informar a seus superiores.
Der Spiegel assinalou que os militares estadunidenses trataram de impedir a publicação das fotos por temer a possibilidade de reação contra suas tropas no Afeganistão.
"Der Spiegel publicou só três das 4 mil fotos e vídeos, só as necessárias para a história que queria ser contada aqui", afirma a revista.
Estados Unidos, com quase dos terços dos 150 mil soldados estrangeiros que o ocupam o Afeganistão desde o final de 2001, tem recebido censuras frequentes por sua atuação contra civis.
Fontes de direitos humanos em Kabul e da insurgência afegã denunciaram que não menos de uma cetena de civis foram mostos por bombardeios indiscriminados das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em medida este ano.
Autoridades afegãs acusam Otan de matar mais de 70 civis nas últimas semanas na província de Kunar, fronteira com o Paquistão.

Publicado no Jornal Brasil de Fato
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Militares norte-americano: humanos ou monstros?A ideologia militar norte-americana está propagando no mundo uma dúvida sobre a sanidade mental e psicológica de suas tropas. Na Guerra da Coreiaos militares norte-americanos atiravam crianças e bebês vivos em poços de água. No Vietnã estupravam e matavam mulheres indefesas. No Iraque os centros de torturas ficaram famosos. Em Guantânamo (que Obama prometeu desativar e não conseguiu) as torturas e assassinatos de prisioneiros são diárias. No Afeganistão, Paquistão, por todas as partes os militares norte-americanos são exemplo de tortura, terrorismo e psicopatia.
Por todos esses motivos os povos livres do mundo devem se unir para combater os maiores inimigos da humanidade, os militares norte-americanos e seus financiadores sionistas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ataque à Líbia: a mídia e suas lições para manipular a opinião pública




Pela terceira noite seguida aviões militares dos Estados Unidos, Inglaterra e França bombardearam as principais cidades da Líbia. Não satisfeitos em atacar as cidades, estão bombardeando até os pequenos povoados. O porta-voz do governo líbio Moussa Ibrahim disse em uma entrevista coletiva que a cidade de Sebha, no sul do país, foi atacada na segunda-feira. Ele disse que a coalizão também atacou "um pequeno porto pesqueiro" conhecido como Área 27, perto de Trípoli.
Enquanto prossegue o ataque terrorista e sanguinário, a mídia ocidental não mostra as imagens de civis assassinados pelas forças de coalizão. É parte da estratégia dos criminosos evitar que a opinião pública mundial tenha acesso às cenas de chocantes de crianças e idosos assassinados pela coalizão de facínoras, transvestidos de governos democráticos, a serviço da indústria petrolífera.
O mundo inteiro sabe que esta guerra de agressão é apenas para roubar petróleo. Repete-se indefinidamente a estratégia de saquear os recursos naturais dos pequenos povos através da pilhagem e do assassinato em massa. Para tentar disfarçar a ação criminosa, os terroristas norte-americanos, ingleses e franceses falam em “mandato das Nações Unidas” para criar uma zona de exclusão aérea. A zona aérea é apenas uma desculpa para bombardear todas as cidades da Líbia? E se era para protegera população civil de Benghazi, porque bombardear o país inteiro? O objetivo é claro, é o mesmo objetivo das forças estrangeiras terroristas no Iraque: destruir toda a infraestrutura do país, levar empresas norte-americanas, inglesas e francesas para a reconstrução do país, e roubar o petróleo.
Esta coalizão internacional não passa de uma quadrilha de criminosos onde os EUA, França e Inglaterra são os beneficiários do saque, e os demais países são cúmplices a serviço dos poderosos.
Onde estão os mortos dos ataques?A mídia ocidental esconde e ninguém se pergunta onde foram parar as centenas ou milhares de mortos, vítimas da cobiça e do imperialismo francês, norte-americano e anglo-saxônico. Os mortos não desaparecem no ar. Estão nos necrotérios, nos cemitérios e nos hospitais, e são milhares. O sangue dos inocentes está sendo drenado pelas areias do deserto para garantir o caviar dos capitalistas e dos políticos e militares corruptos da França, Inglaterra e Estados Unidos.
Para não fugir do óbvio, a mídia ocidental fala em “ataques ao ditador”, como se todas as pessoas fossem idiotas e não percebessem que um ataque à maioria das cidades do país não pode ser um ataque a uma pessoa, um líder. O ataque é generalizado e o objetivo não é a zona de exclusão.
As hienas da coalizão nem bem começaram a completar o trabalho sujo de destruição de um país e já começam a brigar entre si pelo espólio do saque. Alguns países da chamada coalizão ameaçam sair caso não tenham seus interesses imediatos atendidos.
Ao chamar o líder Muamar Kadafi de ditador a mídia ocidental procura esconder alguns fatos que não podem ser negados, porque fazem parte das estatísticas sociais da Nações Unidas: a Líbia tem o maior IDH da África, maior que o do Brasil, Argentina e alguns países europeus. É uma prova de que as riquezas do petróleo líbio beneficiaram a população, e um ditador não faria isso. Os reis árabes que construíram os piores índices de IDH do mundo não são incomodados porque são aliados dos Estados Unidos da América.
Quando os EUA atacaram o Iraque contavam com a ingenuidade de parte da população iraquiana, que tinha sonhos de democracia no modelo norte-americano. Hoje, entretanto, todos os povos do mundo sabem que tudo não passou de uma armadilha: o Iraque teve sua infraestrutura destruída, o povo não tem água, luz, combustíveis. O petróleo iraquiano está sendo roubado pelos norte-americanos. O país foi e continua sendo saqueado impunemente, diante do silêncio criminoso da ONU. E isso o povo líbio jamais permitirá.
Sob a liderança de Muamar Kadafi a população se prepara para uma longa guerra contra as maiores potências do mundo. O povo está unido na defesa da soberania do país, e se a vitória do povo foi possível no Vietnã, será também na Líbia.

José Gil

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Brasil condena a intervenção militar internacional na Líbia


O Itamaraty divulgará ainda nesta segunda-feira, 21, uma nota pedindo o fim dos ataques da coalizão internacional contra a Líbia.
Os ataques começaram no sábado, um dia após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma zona de exlusão – e não um ataque - no país africano.
Horas depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, deixar o Brasil rumo ao Chile, o governo brasileiro decidiu reforçar sua posição contrária à intervenção militar na forma que está sendo feita. Caças e outros aviões de guerra de exércitos estrangeiros estão atacando bairros residenciais, hospitais, escolas e universidades, viadutos e estradas líbias.
O texto da nota, debatido diretamente entre o chanceler Antonio Patriota e a presidente Dilma Rousseff, apontará que, como o Brasil previu na votação do Conselho de Segurança da ONU, os ataques estão tendo o efeito contrário e aumentando o número de mortes no País.
Na votação da sexta-feira, Brasil, Rússia, Índia, China e Alemanha se abstiveram de votar a favor da imposição da resolução que previa a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Os outros dez membros do Conselho de Segurança - EUA, França, Reino Unido, Líbano, Bósnia, Nigéria, Gabão, Portugal, África do Sul e Colômbia - aprovaram o texto. A soma da população dos países que aprovaram a criação da zona de exclusão é 20% da população dos países que condenaram o ataque norte-americano e francês.
O tom brasileiro deve seguir as reclamações feitas pela Liga Árabe, que, embora tenha apoiado a zona de exclusão inicialmente, alegou que houve excessos nas ações que causaram mais danos aos civis. Desde as negociações para a criação de uma zona de exclusão aérea o Brasil tem se alinhado às posições dos países árabes.
Os ataques da coalizão internacional - formada por EUA, França, Reino Unido, Itália, Canadá, Qatar, Noruega, Bélgica, Dinamarca e Espanha - começaram no sábado. O governo líbio declarou um cessar-fogo, mas a imprensa internacional está fazendo o jogo do Pentágono ao insistir na quebra do cessar-fogo por parte dos líbios, utilizando até mesmo cenas de combates da semana passada em Benghazi como se fossem atuais, para enganara opinião pública.

Ataques à Líbia: política da coalizão é hipocrisia e terror


O Pentágono distribuiu nota à imprensa internacional, através das agências de notícias, informando que o chefe das Forças Armadas do Reino Unido, general David Richards, afirmou nesta segunda-feira (21) que o líder Muamar Kadafi, "absolutamente não era" um alvo da ação militar no país africano. Richards disse que não havia permissão para atacar Kadafi, de acordo com a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovando ações militares na Líbia, que pede ações para proteger civis. A ONU aprovou a criação de uma zona de exclusão, mas os militares norte-americanos, ingleses e franceses estão atacando com força total diversas cidades líbias. A hipocrisia é flagrante: não havendo autorização para assassinar civis indefesos, porque as tropas da coalizão bombardearam hospitais, bairros residenciais e prédios públicos na Líbia?

O general falou após o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, recusar-se a descartar um ataque aéreo que poderia atingir especificamente Kadafi. Mas Richards descartou qualquer tentativa de atacar o líder líbio. "Absolutamente não. Isso não é permitido na resolução da ONU e não é algo que quero discutir mais", disse o general à rede BBC. Quanta hipocrisia... Os ataques tem sido aleatórios, sem a chamada “precisão cirúrgica” que a imprensa gostava de repetir nos ataques ao Iraque, e que se revelaram verdadeiros massacres contra a população civil iraquiana.
Em entrevista mais cedo à rádio da BBC, Hague recusou-se a falar sobre detalhes de alvos militares. Diante das provas contundentes dos ataques à população civil da Líbia, não há muito o que dizer. Questionado sobre se as forças de segurança poderiam matar Kadafi, Hague afirmou: "Eu não vou especular sobre alvos. Isso depende das circunstâncias na hora."
O ministro da Defesa, Liam Fox, disse ontem que Kadafi poderia ser um alvo legítimo da ação internacional. Mas ressaltou que seria preciso avaliar os riscos de mortes de civis em uma ação do tipo.
Trata-se de assassinos fardados a serviço da indústria petrolífera mundial, especificamente da Shell, Esso e Texaco. É uma guerra por petróleo. O desastre na usina de Fukushima no Japão colocou em xeque a energia gerada por usinas nucleares, que abastecem quase 100% dos lares franceses. Sem as usinas nucleares a França entra em colapso energético, e antes que isso ocorra, o presidente Sarkozy decidiu atacar e invadir a Líbia.
A mídia ocidental está cumprindo seu papel de porta-voz dos mercenários estrangeiros que estão atacando a Líbia. A opinião pública internacional precisa saber que tudo que é publicado na chamada grande imprensa é lixo, é matéria encomendada pelo Pentágono e pelo governo francês. As milhares de vítimas – civis indefesos – atacadas em suas próprias casas, nas escolas e locais de trabalho na Líbia, estão sendo vítimas da indústria bélica e petrolífera, e também da indústria de informação.

Líbia, Obama, Dilma e o exemplo de Tancredo


Foi um ultraje, um abuso, um desrespeito total ao povo brasileiro o fato de Obama ter usado o território brasileiro, e mais precisamente as dependências do Palácio do Planalto, durante audiência com a Presidenta Dilma, para dar as ordens de ataque com mísseis à Líbia!
Não merece, em absoluto, o Prêmio Nobel da Paz, mas o da guerra!
Mas, o episódio, mais um para a coleção de atitudes desrespeitosas com o povo brasileiro que dirigentes dos EUA praticaram - a mais grave de todas o Golpe de 1964, organizado a partir da Casa Branca que o pop star não mencionou - nos faz reviver um outro episódio.
Eleito pelo Colégio Eleitoral, Tancredo Neves fez um giro por diversos países para comunicar a nova fase da política no Brasil a partir de 1985. O primeiro visitado foi os Estados Unidos. Recebido por Ronald Reagan, que na época sustentava criminosa agressão contra a Nicarágua por meio de sabotagens e de apoio a grupos terroristas chamados de “contras”, Tancredo ouve com paciência o presidente estadunidense discorrer sobre América Latina e, praticamente, solicitar ou assediar apoio brasileiro contra a Nicarágua Sandinista, por ele chamada de “expansão comunista-terrorista na região”.

Mineirice e soberaniaReagan só mais tarde foi compreender qual é a manha dos mineiros. Aparentemente, pelo comportamento de Tancredo na reunião privada, Reagan foi iludido acreditando que o mineiro estaria acordo com os absurdos intervencionistas e criminosos que os EUA estavam lançando contra a Nicarágua. E por desdobramento, desrespeitando o povo brasileiro também convocando o Brasil para uma guerra contra um país irmão, a Pátria de Sandino.
Pois Tancredo deixou a Casa Branca sem dizer palavra e dirigiu-se ao Congresso. Aí sim estava a caixa de ressonância de que precisava. Ao ser sabatinado por senadores e deputados, em meio a indagações protocolares, genéricas e as imbecilizantes de sempre, sem que ninguém lhe perguntasse, Tancredo declara alto e bom som para surpresa de todos, inclusive de sua assessoria que sequer fora avisada: “o Brasil não vai admitir uma intervenção militar estrangeira na Nicarágua Sandinista!!!”
O embaixador norte-americano no Brasil, um afrodescendente, ficou pálido com o que ouviu, segundo relato do experimentado jornalista José Augusto Ribeiro, assessor de imprensa de Tancredo, que também só naquele instante tomava conhecimento da postura do presidente brasileiro recém-eleito em defesa da autodeterminação dos povos, e, concretamente, em defesa do direito da Nicarágua de escolher seu modelo político soberanamente, reconhecendo seu sagrado exercício de independência.

Fidel e Tancredo
Imediatamente a declaração corajosa e soberana de Tancredo Neves, no Congresso dos EUA, minutos após ter se reunido com o presidente Ronald Reagan que lhe fez a proposta indecente, ecoava mundo afora pelas agências de notícias. Minutos depois um despacho das agências noticiosas chegava às mãos de Fidel Castro que estava à tribuna num Congresso Internacional Contra o Pagamento da Dívida Externa, em Havana, quando também havia acabado de advertir para o risco de uma intervenção militar norte-americana na Nicarágua. Fidel pára seu discurso, lê o telegrama com as declarações de Tancredo Neves e fulmina da tribuna: “invadir a Nicarágua é relativamente fácil, quero ver invadir o Brasil de Tancredo Neves!”
Sabe-se que quando Obama foi interrompido por seu secretário à mesa de reunião com Dilma, ele deu a ordem de ataque que pode levar à morte milhares de civis líbios e destruir tudo o que foi construído pelo processo de transformações da Líbia. E, ato contínuo, teria comunicado sua decisão à Presidenta Dilma, como a querer apoio ou adesão ao ataque. Dilma, segundo os relatos, teria recusado e declarado “o Brasil é um país pacífico e não concordamos que a ação militar vá produzir os efeitos esperados”. Não aderiu. Mas não declarou publicamente.

Desrespeito ao povo brasileiro
Teria sido importante que Dilma, a exemplo do também mineiro Tancredo Neves, ecoasse esta declaração em cadeia de tv e rádio, enquanto Obama estivesse em território brasileiro. Era uma maneira de reprovar publicamente a abusiva atitude de Obama de usar o território brasileiro, em visita oficial, para determinar um ataque mortal contra um país com o qual o Brasil tem relações normais, incluindo a participação de empresas, técnicos e produtos no processo de transformação que levou a Líbia a ter o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano da África.
Aliás, envolto em profundo simbolismo e em sintonia histórica com as declarações de Tancredo Neves está a recusa de Lula a comparecer ao almoço com Obama. Talvez esteja no gesto de Lula o que verdadeiramente Dilma e o Itamaraty queriam ou deviam dizer.
Sabemos que os primeiros mísseis lançados contra Trípoli destruíram um hospital e mataram 48 pessoas, inclusive crianças. As agências de notícias controladas pela indústria bélica e pelo poder petroleiro com sanguinária voracidade pelo óleo negro líbio continuam a mentir, agora dizendo que nenhum alvo civil foi atingido. Isto não está autorizado pela Resolução 1973 da ONU. É terrorismo pura e simplesmente! Por isso Brasil, Rússia, China, Índia e Alemanha abstiveram-se, provavelmente sabendo das extrapolações criminosas, - já preparadas há tempo - dos termos da Resolução para apoiar a contra-revolução. O precedente é gravíssimo e pode ser aplicado até mesmo contra o próprio Brasil ou qualquer país que tenha robustas riquezas energéticas. Com a quantidade de agentes de serviços de informação que atuam no Brasil disfarçados de ongueiros, conforme denunciam autoridades brasileiras, é o caso de atentar para o perigoso precedente aberto pela decisão da ONU.

Tancredo mandou fechar base militar dos EUA no BrasilNum dia em que até ministros de estado brasileiros foram bruscamente revistados por seguranças de Obama, o exemplo da sabedoria de Tancredo recobra atualidade e vitalidade. Foi também Tancredo que, como primeiro-ministro, mandou fechar uma Base Militar que os EUA tinham no arquipélago de Fernando Noronha. Porém, Tancredo não fez declarações, apenas consultou as forças armadas no último dia do prazo para a renovação do contrato para a permanência da instalação militar estadunidense, e, mandou publicar o decreto determinando a retirada do dispositivo estrangeiro no Diário Oficial. Com isso retirou o espaço e tempo de manobra dos vassalos sempre postos a defender os interesses da metrópole contra nosso próprio povo. Só no dia seguinte a opinião pública veio a saber do episódio, também relatado por José Augusto Ribeiro. Tancredo foi insistentemente indagado pelos jornalistas se iria normalizar as relações com Cuba, um modo de conflitá-lo com setores militares. Tancredo respondia com gargalhadas bem humoradas: “mandei fechar uma base militar dos EUA e ninguém nunca me perguntou nada sobre isto. Mas, agora, só querem saber de Cuba, Cuba, Cuba”
Se bem já não estamos mais na etapa em que um chanceler brasileiro chegava a agachar-se para retirar os sapatos em obediência a um guardinha de alfândega nos EUA, há sinais confusos sobre a necessária e imperativa continuidade, com mais consolidação e audácia, da política externa elaborada e praticada durante o governo Lula.
Seja porque todas as sanções ou ações militares delas decorrentes que os EUA arrancam no grito do Conselho de Segurança da ONU jamais deixaram de ser, de verdade, nada menos que agressões armadas contra povos e governos que têm posição de independência em relação à Casa Branca. As mais recentes destas sanções resultaram em destruição e morte na Yugoslávia, no Iraque, no Panamá, no Afeganistão e, agora, recém começada, na Líbia, prevendo-se a demolição de toda uma infra-estrutura que levou a Líbia a superar o atrasadíssimo regime monárquico e passar do tribalismo à construção de uma experiência socialista, ainda longe de ser alcançada.

Demolição do estado LíbioMas, é emblemático o fato de que os primeiros bombardeios lançados de porta-aviões dos EUA sobre Trípoli tenham demolido um hospital público, uma das conquistas deste processo de transformações, que também inclui um avançado sistema público de educação, canais de irrigação, indústria petroleira estatal, alvos que, demolidos, podem fazer o país recuar no tempo socio-economico. Aliás, está claro porque se levanta a bandeira da monarquia hoje por lá, com o apoio do Pentágono e da máquina macabra da OTAN.
Com toda certeza, o Brasil tem uma experiência histórica que nos anima a dizer que tem faltado mais protagonismo ao Itamaraty na crise Líbia, como indicamos em artigo anterior. Vale lembrar, por exemplo, que Vargas, intimado pelos EUA, recusou-se a colocar o Brasil na Guerra da Coréia. Em Angola, o Brasil apoiou o governo de Agostinho Neto, do MPLA, sendo o primeiro país a reconhecer a Independência da ex-colônia portuguesa.
A agressão à Líbia não passa de uma guerra de rapina do petróleo e numa ação para intimidar todo o processo de libertação política do mundo árabe, sempre cuidando de proteger os interesses dos EUA na região, como se vê na hipocrisia contida no apoio descarado de Hillary Clinton à invasão militar da Arábia Saudita ao Bahrein.
O Brasil construiu uma política externa que lhe rendeu prestígio e autoridade mundial. Não pode retroceder e aparecer associado ou até mesmo passivo diante de monstruosas maquinações midiáticas e bélicas para sustentar uma política neocolonialista, como agora neste criminoso ataque contra a Líbia.
Quando a Presidenta Dilma iniciou sua campanha eleitoral por Minas Gerais, exatamente com um gesto emblemático de depositar flores no túmulo de Tancredo Neves, saudamos a escolha da iniciativa. Com a esperança de que muitos dos ensinamentos deixados pelo estadista mineiro ajudem a iluminá-la nas horas mais difíceis. E a pronunciar o que o gesto de Lula afirmou.

Beto Almeida
Presidente da TV Cidade Livre

domingo, 20 de março de 2011

Kadafi: potências ocidentais converteram a África em zona de guerra

O líder Muamar Kadafi durante pronunciamento à TV líbia ameaçou as forças aliadas com uma resposta militar frente ao bombardeio da coalizão internacional contra o território da Líbia, e assegurou que “o Mediterrâneo e a África do Norte se converteram em zona de guerra”. Ele anunciou que os depósitos de armas líbias se abrirão imediatamente para armar a população com a finalidade de defender o país.
Kadafi fez uma convocação às nações árabes e aos povos da América Latina, Ásia e África para apoiar o povo líbio diante de uma “nova agressão imperialista”. “O povo líbio convida os povos e as nações árabes e islâmicas, assim como os povos da América Latina, Ásia e África a apoiar os heróis do povo líbio”.
Ele advertiu os países que apóiam a ação militar da coalizão internacional em seus ataques iniciados neste sábado “estarão expostos ao perigo dos interesses dos países imperialistas. Esta é uma grande agressão imperialista, uma verdadeira Cruzada capaz de desatar uma guerra generalizada. Vamos abrir todos os arsenais e armar o povo líbio com todos os tipos de armas para que defendam a Líbia e sua honra”.
Kadafi também destacou que em consequencia dos ataques à Líbia usará seu direito de autodefesa conforme determina o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, e ressaltou que as operações aliadas são injustificadas e criarão as bases para o nascimento de uma guerra religiosa.

Governo denuncia mortos e feridos por ataques estrangeirosO governo da Líbia denunciou neste sábado que centenas de civis foram feridos e algumas dezenas foram mortos durante a ofensiva militar estrangeira contra a Líbia, mesmo após o país anunciar um cessar-fogo e convidar a comunidade internacional a enviar observadores para constatar a situação do país.
O enviado especial da teleSur (televisão venezuelana) a Trípoli disse não saber o número exato de vítimas fatais, mas verificou que todos os hospitais de Trípoli estão abarrotados de civis feridos pelos ataques da coalizão. Disse que todos os meios de comunicação da Líbia estão mostrando imagens fortes dos feridos, na maioria vítimas civis, declarando apoio ao líder Muamar Kadafi em seus leitos nos hospitais.
Neste domingo os jornalistas venezuelanos serão levados às zonas atingidas pelos bombardeios. Eles afirmaram que está crescendo em todas as cidades líbias as manifestações de repúdio à agressão militar estrangeira. “Centenas de pessoas estão de mãos dadas cercando a casa do líder Muamar Kadafi para servirem de escudo humano, embora Kadafi tenha pedido que elas se retirem para suas casas, mas os manifestantes líbios demonstram estar disposto a sacrificar as próprias vidas em defesa do líder”.
Até o momento foram registrados ataques e bombardeios nas cidades de Zuara (oeste), Trípoli e Benghazi.

União dos Estados Africanos repudia ataques à LíbiaA comissão designada pela União Africana (UA) para encontrar uma solução para a crise na Líbia rejeitou neste sábado "qualquer intervenção militar estrangeira" no país.
O presidente da Mauritânia, Mohammed Ould Abdelaziz, anunciou a posição no começo do encontro deste sábado em Nouakchott entre os cinco chefes de Estado africanos (Mauritânia, Mali, África do Sul, Uganda e República Democrática do Congo) que fazem parte da comissão.
Abdelaziz lembrou que tal posição foi confirmada pelo comunicado da última reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA em Adis Abeba e assinalou que qualquer solução à crise 'deve ser conformada com o compromisso com o respeito da unidade e da integridade territorial da Líbia'.
"De maneira responsável e eficaz, devemos tomar nota desta nova evolução e coordenar melhor nossos esforços com todos os nossos parceiros e todas as partes implicadas para chegar a uma rápida solução desta crise", considerou Abdelaziz em seu discurso.

Diversos países manifestam apoio à LíbiaO presidente da Venezuela, Hugo Chávez, condenou a ofensiva militar ocidental contra a Líbia, acusando os EUA e seus aliados europeus de atacar o país para dividir, posteriormente, o seu petróleo. "Mais mortes, mais guerra. Eles são especialistas em guerra", disse Chávez. "Que irresponsabilidade. E, por trás disso, encontramos as mãos dos EUA e dos aliados europeus".
O cubano Fidel Castro manifestou preocupação similar em sua coluna escrita antes dos primeiros bombardeios.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, adotou a mesma linha ao acusar as potências mundiais de estarem com um olho voltado para as reservas de petróleo do país localizado no norte da África. "Eles querem dividir o petróleo líbio. As vidas do povo líbio não importam para eles", continuou. "É lamentável que, mais uma vez, a política voltada para a guerra do império ianque e dos seus aliados seja imposta, e que as Nações Unidas manifestem apoio à guerra, o que infringe seus princípios fundamentais, em vez de formar uma comissão que atue na Líbia".
A Rússia lamentou a "intervenção armada estrangeira na Líbia" em um comunicado do porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Alexandre Loukachevitch: "Moscou lamenta esta intervenção armada efetuada com base na resolução 1973 da ONU adotada apressadamente", disse o porta-voz ao pedir um "cessar-fogo o mais rápido possível".
"Estamos convencidos de que, para solucionar de maneira estável o conflito interno na Líbia (...), é preciso deter rapidamente o derramamento de sangue e promover o diálogo entre os líbios".

sexta-feira, 18 de março de 2011

ONU maldita. Tire as mãos da Líbia!






As fotos acima mostram a ação dos militares do Bahrein e da Arábia Saudita contra a população que deseja o fim da monarquia corrupta.
Grupos de militares barenitas e sauditas estão invandindo residências e assassinando friamente a população civil suspeita de participar de manifestações, exatamente como os israelenses fizeram nos campos de Sabra e Chatilla no Líbano em 1982 para assassinar palestinos.
Onde está o Conselho de Segurança das Nações Unidas neste momento?
Deveria salvar a população do Baherein, mas está ocupada em criar uma nova guerra para favorecer os governos criminosos dos EUA e França.
ONU maldita, tire as mãos da Líbia!

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Líbia retoma sua integridade territorial


Em apenas 24 horas, as forças leias ao líder Muamar Kadafi avançaram 150 quilômetros, entre Ras Lanuf e Brega, e se preparam para marchar em direção a Benghazi para libertar o país de grupos armados por países estrangeiras. As forças militares populares líbias avançam com o apoio da população. Os Comitês Populares e os Comitês Revolucionários líbios estão somando esforços para derrotar os insurgentes mercenários e monarquistas o mais rápido possível, para evitar as manobras diplomáticas criminosas do imperialismo norte-americano e do governo da França, interessados em criar uma guerra civil no país para roubar petróleo.
Na fronteira com o Egito milhares de imigrantes ilegais que viviam na Líbia, na região leste, estão em fuga, ao lado de milhares de egípcios, muitos dos quai vieram para a Líbia fugindo das perseguições no Egito por serem membros da Al Qaeda. Os egípcios na Líbia passam de 1,5 milhão, e o retorno em massa desses imigrantes vai causar um dos maiores desastres sociais no Egito, que não terá como alimentar e abrigar tanta gente em curto espaço de tempo.
A televisão estatal líbia confirmou a tomada de Brega através de imagens e entrevistas com moradores da cidade, que se reuniram na praça principal para saudar os militares líbios que expulsaram os bandos armados.
Os rebeldes pediram a instalação de uma zona de exclusão aérea, afirmando que não têm como enfrentar os jatos da Força Aérea Líbia. No sábado, a Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que impusesse a zona de exclusão. Isso faz parte dos planos do Pentágono para criar condições favoráveis perante a opinião pública mundial para promover ataques militares ao país, em conjunto com a França e OTAN. Caso haja veto no Conselho de Segurança da ONU, o governo norte-americano pretende tomar decisões unilaterais para prejudicar – como fizeram no passado – a economia líbia através de embargos e sanções econômicas imorais e criminosas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Opositores assassinam partidários de Khadafy a sangue frio


Opositores assassinam partidários de Khadafy a sangue frio depois de presos e revolta até aliados. EUA contrata mercenários da Halliburton e Blackwater para invadirem a Líbia.

Por KHATARINA GARCIA e PETER BLAIR.
De WASHINGTON e BENGAZHI - REDE MUNDO \ MIDIA LATINA

Depois de quase um mês onde duas guerras se realizam na Libia, uma interna, entre khadafystas e opositores do líder revolucionário, e uma no ocidente através da mídia, com o controle total das noticias pela Casa Branca e somente indo ao ar ou tendo imagens liberadas após filtragem do Pentágono ou do Departamento de Estado, a situação começa a mudar no mais emblemático país do norte da África.

Após a exibição pela TV líbia e ainda a reprodução pela Telesur e da Internet de imagens do assassinato de 212 partidários do Coronel Muammar Khadafy, em Bengazhi, mortos a sangue frio, depois de terem sido presos e sem qualquer resistência por seus opositores, o mundo árabe e membros da oposição começam a desistir de lutar contra Khadafy, considerando que já existem grandes divisões no meio dos opositores pela aliança feita por alguns setores com os EUA, inimigo histórico dos povos árabes e que inclusive bombardeou o país matando milhares de líbios.

Outro escândalo que ronda Washington é a participação de mercenários contratados pelo Pentágono, através da Halliburton e da Blackwater para participarem das batalhas na região de Cerenaica, em especial Bengazhi e Trobuk ao lado dos opositores que começam a perder terreno para os simpatizantes de Khadafy. A missão dos mercenários que ficariam sob controle da CIA, Agência Central de Inteligência e até executariam ações secretas com a aliada Al-Qaeda de Bin Laden, contra Khadafi seria manter o controle dos poços de petróleo já sob controle da oposição na região de Bengazhi.

O serviço secreto russo confirmou ontem através de Nicolai Patrushev, que na verdade o que estar existindo é um verdadeiro bombardeio da mídia internacional contra Kadhafi, pois a Russia controla totalmente o espaço aéreo do norte da África e cem por cento da Líbia e que os aviões supostamente dito que levantaram vôo para executar os bombardeios contra o povo líbio não saíram do chão e portanto não executaram qualquer ação militar; que somado a isso por não existirem imagens de qualquer vôo configura uma armação do Pentágono. O Secretário de Defesa do EUA admitiu o erro das informações dizendo que podem ter sido outros aviões, mas setores independente da mídia internacional já haviam colocado a entrevista dos russos no ar e assim desmoralizado a ação do Pentágono.

O ministro das Relações Exteriores da Libia, Mussa Kosa, em nota distribuida á imprensa mundial apoiou a proposta do Presidente da Venezuela Hugo Chavez, da formação de uma Comissão Internacional de Paz, afirmando ainda que o líder Muammar Khadafy sugeriu também que a Comissão de Direitos Humanos da ONU venha á Libia e faça a investigação que desejar e não que tome qualquer decisão com base em informações da mídia comprometida com o complexo industrial militar norte americano.

Ontem um dos principais líderes da oposição a Kadafi, Khaled Maassou, na região de Cerinaica confirmou que estava desistindo da luta por não concordar com a participação de mercenários e militares norte americanos em território líbio contra Kadhafi , e que em nenhuma situação irá contribuir com a CIA, que agora começa a assumir com a Al Qaeda o comando da situação na região de Cirenaica.

Quanto a decisão da ONU de congelar os bens de Kadhafi e seus familiares no exterior, Maassou afirmou que é uma medida inócua pois Kadhafi não tem bens no exterior e que a ele interessa é o poder, e não o dinheiro. Que o problema de Khadafy não é corrupção, pois ele não é corrupto, o problema de Kadhafi é o autoritarismo e a necessidade de alternância de poder que ele não entende.

Ontem um grupo de palestinos simpatizantes de Kadhafi foi expulso da região de Bengazhi porque se recusavam a lutar contra o líder líbio.

Toda a região de Fezzan, que compreende as cidades que vão de Sabha a Al Kufrah e praticamente toda a Tripolandia, estão sob controle das forças leais a Kadhafi. Apenas parte da região de Cirenaica, no extremo norte, está sobre controle dos
opositores.

FONTES – AGNOT3ºMUNDO – REDE MUNDO – INTERPRESS – MIDIA LATINA – 06.03.11.
PETER BLAIR, de Washington e KHATARINA GARCIA, de BENGAZHI\Libia.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Líbios retomam importante cidade no leste do país



Enquanto a imprensa ocidental continua fazendo uma verdadeira campanha mentirosa contra o líder Muamar Kadafi e o povo líbio, elogiando grupos de traidores monarquistas e seguidores de Bin Laden, apoiadores do líder Muamar Kadafi retomaram na manhã desta quarta-feira o controle da cidade de Brega - importante centro petrolífero no leste do país.
"Durante a noite, os líbios atacaram o aeroporto de Brega, onde enfrentaram poucos rebeldes", declarou à agência France Press o médico Ayman al Moghrabi.
As forças militares entraram em Brega com vários tanques e artilharia e ocuparam as refinarias e o centro da cidade, segundo testemunhas, que também relataram a inexistência de combates no porto da cidade.
Neste momento as forças leais à Revolução Al Fateh e ao líder Muamar Kadafi avançam na cidade de Ajdabiya, próxima a Brega e que também seria controlada pelos insurgentes, segundo a mídia ocidental. Os líbios já retomaram a base militar que caiu em poder de alguns rebeldes, a três quilômetros de Ajdabiya. A cidade fica 160 km ao sudoeste de Benghazi, epicentro das revoltas no leste do país.
Na terça-feira passada, após um discurso emocionado do líder Muamar Kadafi, as forças militares e os comitês revolucionários se colocaram em marcha para recuperar a totalidade do território árabe líbio, ameaçado por minorias a serviço da antiga monarquia do rei Ídris e da Al Qaeda.
Segundo informações da emissora Al Jazeera, as forças leais conseguiram retomar o controle das cidades de Gharyan e Sabratha (importante polo turístico da região).
As forças líbias também reforçaram presença na remota localidade de Dehiba, na fronteira com a Tunísia, e decoraram o posto de passagem com as bandeiras verdes do país. A cidade de Dehiba era apresentada como dominada por rebeldes pela imprensa ocidental, mas não houve combates ou manifestações de nenhuma espécie nas últimas semanas naquela região.
Neste momento os líbios avançam sobre as cidades de Zawiya e Misrata, para reforçar o poder popular e revolucionário nessas cidades que receberam alguns rebeldes monarquistas e membros da Al Qaeda para promover atos de sabotagem e terrorismo.

Derrotados, rebeldes imploram apoio de tropas estrangeirasA derrota dos revoltosos monarquistas e dos seguidores de Bin Laden é questão de horas na Líbia. Os levantes populares – grande parte deles financiados pela CIA e organizados pela Al Qaeda - cessaram. Em poucos locais resistem alguns rebeldes com armas roubadas de forças policiais, mas os comitês revolucionários e as Forças Armadas da Líbia avançam de forma tranqüila e segura recuperando territórios e restabelecendo a paz e a ordem.
Derrotados, os rebeldes revelam suas verdadeiras intenções: “ Queremos uma intervenção logística estrangeira, embargos aéreos, bombardeios em bases militares e de comunicação e supervisão na costa do país, através da ONU", disse Muftah Queidir, um rebelde em Benghazi. Em suma, confessam traição à pátria e pedem que estrangeiros venham assassinar seu próprio povo. Na verdade, por trás dessa conspiração está o desejo do governo norte-americano de roubar petróleo da Líbia, somado ao interesse de Bin Laden de montar uma base próxima da Europa para promover ataques terroristas.
Qualquer intervenção militar estrangeira na Líbia, como argumentam os rebeldes, requer o aval das Nações Unidas, o que ainda não foi dado. Mesmo assim os EUA reposicionaram navios militares perto da costa do país africano e planejam a imposição de uma zona de exclusão aérea, assim como o Reino Unido. Autoridades em Washington disseram repetidas vezes que uma ação militar não está descartada, embora não haja indícios de que algo do tipo possa ocorrer em breve”. Esse tipo de ação foi colocada em prática no Iraque, nos dias que antecederam os covardes ataques norte-americanos que vitimaram milhares de civis iraquianos.
Como bem disse Saif el-Islam Kadafi, “A Líbia não é o Egito”. Na ditadura egípcia havia um traidor a serviço dos EUA e de Israel (Mubarak) que condenou o povo à miséria e ao desemprego. Na Líbia, o povo tem o maior IDH da África, os líbios tem ótima qualidade de vida e apóiam o líder Muamar Kadafi na sua totalidade.
Em 1986 os EUA atacaram a Líbia e se retiraram após enfrentar forte e patriótica resistência. Nos dias atuais, quando navios norte-americanos começam a se aproximar da Líbia, a lição parece não ter sido aprendida pelos imperialistas norte-americanos: a Líbia não se entrega e lutará até a vitória sob o comando do líder Muamar Kadafi.