sábado, 11 de agosto de 2012

Hillary Clinto visita a Turquia para conspirar contra a Síria

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton visitou a Turquia para manifestaram o seu temor de que a Síria se torne um santuário para "terroristas do PKK ou da Al-Qaeda". Ela afirma que existem "ligações entre o Hezbollah, o Irã e a Síria para prolongar o regime de Damasco".
Após um encontro com o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, Hillary também se comprometeu a "acelerar o fim do banho de sangue e do regime Assad" na Síria, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Istambul. A afirmação é totalmente hipócrita porque é justamente o governo norte-americano o maior financiador dos mercenários estrangeiros que promovem banhos de sangue na Síria para mudar a geopolítica regional, favorecendo os EUA e Israel, e enfraquecendo a influência e presenças da Rússia e China.
"A Síria não deve se tornar um santuário para os terroristas do PKK", disse ela, referindo-se ao movimento armado curdo que combate o governo da Turquia, aliado de Washington. A estratégia norte-americana é cooptar a Turquia em suas conspirações e ações terroristas contra a Síria, através do oferecimento de apoio à luta contra o PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que não aceita o apoio e proteção do governo turco aos mercenários estrangeiros que utilizam as fronteiras com a Turquia para atacar o território sírio.
A chefe da diplomacia americana também justificou as sanções contra o partido político xiita libanês Hezbollah decididas na véspera por Washington.
"Seguimos aumentando a pressão externa. Anunciamos ontem em Washington sanções destinadas a expor e a romper os vínculos entre Irã, Hezbollah e Síria, que prolongam a vida do regime de Assad", declarou Hillary.
A secretária de Estado afirmou ter abordado planos operacionais com a parte turca com o objetivo de acelerar o fim da guerra na Síria, entre elas a decisão do governo britânico de enviar dinheiro aos mercenários estrangeiros que promovem ataques terroristas na Síria.
O ministro Davutoglu, cujo país combate o PKK desde 1984, considerou que "não há lugar para um vazio de poder na Síria" que possa beneficiar os rebeldes do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, e destacou que a transição na Síria deve se desenvolver no prazo mais breve possível.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou recentemente o regime de Damasco, com o qual Ancara rompeu, de ter deixado várias áreas do norte da Síria com o PKK e alertou que a Turquia poderá exercer o seu direito de perseguir os rebeldes além de suas fronteiras. Na verdade, a Turquia vem apoiando os mercenários estrangeiros, tentando recuperar a influência que tinha na região durante o Império Otomano.

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