terça-feira, 8 de novembro de 2011

O mapeamento da resistência na Líbia


A chamada grande imprensa não vai divulgar a informação a seguir, transmitida por jornalistas independentes que acompanham a guerra de agressão à Líbia pela Otan, a mando de potências imperialistas.
Mesmo após os bombardeios terroristas da Otan que destruiu diversas cidades líbias, assassinando mais de 150.000 pessoas, o povo árabe líbio não está disposto a se submeter a um governo fantoche dos imperialistas. Tudo mostra que a luta pela libertação da Líbia do domínio estrangeiro será longa e renhida. A situação atual pode ser melhor compreendida a partir das cores do mapa publicado acima:
O sul da Líbia (cor verde) é local de resistência, graças às tribos tuareg e tubu, partidários da Jamahiriya (o Poder Popular). O Exército Popular de Liberação da Líbia, comandado por Saif Al Islam Al Kadafi, está se deslocando pela região e se fortalecendo com o apoio de outras tribos e povos do deserto.
O centro do país (cor branca) é a zona disputada pelo CNT e Exército Popular de Libertação da Líbia. Sem o apoio das bombas da Otan os rebeldes da CNT sofrem baixas diárias e não tem perspectiva alguma de controlar o país.
O norte da Líbia (cor preta) é território aparentemente dominado pela CNT, forças especiais (mercenários) da Otan e grupos fundamentalistas islâmicos, comandados pela Al Qaeda.
As manchas vermelhas representam as forças de resistência líbia atomizadas no território ocupado pela CNT. A guerrilha urbana, organizada em células independentes, provoca baixas entre os rebeldes e evitam – por enquanto - o enfretamento corpo a corpo.
Tudo isto ocorre enquanto as promessas dos imperialistas que invadiram a Líbia não são cumpridas. Os mercenários estrangeiros e rebeldes não estão recebendo os salários prometidos pelos dirigentes da CNT (o dinheiro está sendo desviado para paraísos fiscais porque eles sabem que não se manterão no poder por muito tempo). A situação é explosiva e ninguém pode prever o que pode acontecer nas próximas horas.
O governo fantoche da Líbia, a CNT, pediu ao governo dos Estados Unidos da América que mantenha a Otan no país, bombardeando a população civil líbia, para tentar evitar o crescimento da resistência. Mas os governos dos países que comandam a Otan não estão dispostos a continuar gastando fortunas com a guerra de ocupação porque o que eles desejavam já conseguiram: gerentes (traidores) para administrar o roubo de petróleo líbio.

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