

Ontem foi mais um dia de ações terroristas patrocinadas pela Otan na Líbia. Aviões dos Estados Unidos da América, França e Inglaterra fizeram vôos razantes em bairros residenciais para amedrontar a população civil. No bairro Bab al-Azaziyah, em pleno centro residencial de Trípoli, os aviões despejaram bombas matando seis civis indefesos e ferindo dezenas de pessoas. Para justificar mais este assassinato coletivo, o porta-voz da Otan declarou que “o objetivo era atacar um complexo militar onde vive o líder Muamar Kadafi”, reforçando, descaradamente, a decisão criminosa da coalizão imperialista de assassinar o líder.
"Havia três mortos aqui e três em outro local", além de dezenas de feridos, disse um funcionário perto de uma cratera no solo, em uma rua do complexo de Bab al-Azaziyah. Esse funcionário acompanhou a imprensa estrangeira em uma visita ao local. Segundo as fontes oficiais, todos os mortos são civis. Não há informações sobre os nomes das vítimas porque a mídia dominada pelo imperialismo censura esse tipo de informações.
Hoje, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, convidou o conselho de rebeldes líbios a abrir um escritório em Londres. O pedido foi feito após conversas com o líder desse grupo de mercenários, Mustafa Abdul Jalil. As informações são da Dow Jones. O governo britânico tenta dividir a Líbia em três países distintos para dominar as riquezas naturais do país, gás e petróleo. Através da criação de um governo fantoche na região produtora de petróleo e gás natural, os imperialistas teriam carta branca para roubar as riquezas do povo líbio, exatamente como fazem hoje no Afeganistão e Iraque.
Apesar do cerco da mídia domesticada e controlada pelo imperialismo, e da Líbia estar sob ataque da maior força militar do planeta, o povo líbio resiste heróicamente sob a liderança de Muamar Kadafi. Os agressores imperialistas planejaram e executaram um ataque surpresa com toda a força, desrespeitando todas as leis internacionais que tratam da soberania dos povos e nações, mas não contavam com a resistência do povo líbio e com a decisão de Kadafi de lutar para defender a soberania do país frente à ação terrorista de países ocidentais imperialistas que realizam uma nova Cruzada no mundo árabe, desta vez para roubar petróleo.
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