quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ataques aéreos da Otan na Líbia matam mais seis civis




Ontem foi mais um dia de ações terroristas patrocinadas pela Otan na Líbia. Aviões dos Estados Unidos da América, França e Inglaterra fizeram vôos razantes em bairros residenciais para amedrontar a população civil. No bairro Bab al-Azaziyah, em pleno centro residencial de Trípoli, os aviões despejaram bombas matando seis civis indefesos e ferindo dezenas de pessoas. Para justificar mais este assassinato coletivo, o porta-voz da Otan declarou que “o objetivo era atacar um complexo militar onde vive o líder Muamar Kadafi”, reforçando, descaradamente, a decisão criminosa da coalizão imperialista de assassinar o líder.
"Havia três mortos aqui e três em outro local", além de dezenas de feridos, disse um funcionário perto de uma cratera no solo, em uma rua do complexo de Bab al-Azaziyah. Esse funcionário acompanhou a imprensa estrangeira em uma visita ao local. Segundo as fontes oficiais, todos os mortos são civis. Não há informações sobre os nomes das vítimas porque a mídia dominada pelo imperialismo censura esse tipo de informações.
Hoje, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, convidou o conselho de rebeldes líbios a abrir um escritório em Londres. O pedido foi feito após conversas com o líder desse grupo de mercenários, Mustafa Abdul Jalil. As informações são da Dow Jones. O governo britânico tenta dividir a Líbia em três países distintos para dominar as riquezas naturais do país, gás e petróleo. Através da criação de um governo fantoche na região produtora de petróleo e gás natural, os imperialistas teriam carta branca para roubar as riquezas do povo líbio, exatamente como fazem hoje no Afeganistão e Iraque.
Apesar do cerco da mídia domesticada e controlada pelo imperialismo, e da Líbia estar sob ataque da maior força militar do planeta, o povo líbio resiste heróicamente sob a liderança de Muamar Kadafi. Os agressores imperialistas planejaram e executaram um ataque surpresa com toda a força, desrespeitando todas as leis internacionais que tratam da soberania dos povos e nações, mas não contavam com a resistência do povo líbio e com a decisão de Kadafi de lutar para defender a soberania do país frente à ação terrorista de países ocidentais imperialistas que realizam uma nova Cruzada no mundo árabe, desta vez para roubar petróleo.

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