quinta-feira, 26 de abril de 2012

“Ásia para os americanos”, é a nova provocação contra a China por parte do imperialismo norte-americano

Quase ocultada pela “grande mídia”, há cerca de duas semanas a disputa pelo arquipélago situado no Mar da China (meridional) vem servindo de pretexto para o imperialismo ianque lançar novas provocações contra a China. As Filipinas violaram o território chinês a fim de reivindicar para si, entenda-se para os EUA, o domínio colonial das centenas de ilhotas no Mar da China, desabitadas, porém ricas em jazidas de petróleo e gás natural. “Os EUA viraram a página após uma década de guerra no Afeganistão e no Iraque e, oficialmente, dirigem seus olhos à crítica região da Ásia e do Pacífico”, proclamou no início do ano, Barack Obama em sua “doutrina” voltada para cercar a China. Manobras militares acontecem de forma sistemática desde o dia 22 de abril, envolvendo as forças navais das Filipinas, EUA, Japão, Austrália e Coreia do Sul, as quais já ocuparam a ilha de Huangyan, onde realizam simulações de guerra. Em contrapartida, China e Rússia deslocaram armadas para as proximidades da ilha: quatro mil homens, 16 navios, cinco destróieres, 13 aviões de guerra, navios de combate, cruzadores de mísseis etc., o que somente aumenta o nível de tensão bélica nesta região do globo terrestre. A crise iniciou no dia 10 último, quando navios militares filipinos tentaram prender pescadores chineses que trabalhavam nos atóis de Scarborough. Pequim argumentou que os filipinos violaram o território chinês e impediram as prisões. Assim, estavam colocadas as escaramuças e iniciadas as provocações tanto para intimidar a China, “aliada” da Coréia do Norte, como parte dos preparativos da futura guerra ao Irã.

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