sexta-feira, 22 de julho de 2011
Plano dos EUA de cessar-fogo na Líbia tenta excluir Kadafi
Um enviado especial da Organização das Nações Unidas vai propor um cessar-fogo na Líbia, a ser seguido pela criação imediata de uma autoridade provisória composta em partes iguais pelo governo e pelos rebeldes, mas excluindo Muamar Kadafi e seus filhos, segundo um diplomata europeu de alto escalão.
Essa autoridade provisória nomearia um presidente, controlaria a polícia, as Forças Armadas e os serviços de segurança, e supervisionaria um processo de reconciliação, levando à eleição para uma assembleia nacional constituinte, disse o diplomata, que pediu para que seu nome e sua localização não fossem divulgados.
Geralmente quando o Pentágono distribui notícias vergonhosas na mídia subserviente, utiliza deste subterfúgio, de atribuir declarações a personagens fictícias.
A pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o senador jordaniano Abdul Elah al Khatib está buscando uma solução para a guerra de agressão à Líbia, criada pela própria ONU a serviço dos interesses imperialistas dos EUA, França e Inglaterra. Ele já se reuniu várias vezes com o governo e com os rebeldes do leste do país. Os chamados “rebeldes” não passam de grupos criminosos a serviço das potências imperialistas, criados e armados por países estrangeiros para facilitar o roubo de petróleo líbio.
Khatib não quis revelar detalhes das suas propostas, mas disse à Reuters em Amã que "a ONU está exercendo seriíssimos esforços para criar um processo político que tenha dois pilares - um é um acordo para um cessar-fogo, e simultaneamente um acordo para estabelecer um mecanismo que gerencie o período de transição."
"Esperamos que a obtenção da aceitação das duas partes em torno dessa ideia desencadeie um processo político que no final, tomara, nos permita alcançar uma solução política para a crise", disse o enviado da ONU.
Na quinta-feirao líder Kadafi rejeitou a hipótese de negociar com os rebeldes, porque são apenas mercenários a serviço de de governos ocidentais.
O diplomata europeu disse que, pela proposta de Khatib, Kadafi teria de renunciar, mas que isso seria parte do processo, e não uma pré-condição. Quando a autoridade provisória fosse criada e Kadafi deixasse de controlar as forças de segurança, os líbios de Trípoli não teriam mais medo dele, e a essa altura seu regime estaria na prática encerrado, argumentou o diplomata. A argumentação é falsa e canalha porque tenta atribuir a Kadafi a culpa pela guerra imperialista, quando, na verdade, foram os governos estrangeiros que armaram mercenários a passaram a bombardear as cidades líbias de forma criminosa.
Khatib, fantoche do imperialismo, acrescentou que Kadafi só aceitaria essa transição se tivesse garantias quanto ao seu futuro, então ele não seria imediatamente entregue ao Tribunal Penal Internacional, de Haia, que emitiu um mandado de prisão contra ele por crimes contra a humanidade. Esse Tribunal Penal Internacional é mais uma farsados governos ocidentais para manipular a justiça e atacar os inimigos do imperialismo e do sionismo. Não passa de um circo armado para fazer serviço sujo a serviço dos verdadeiros criminosos da humanidade: as potências que fazem guerra para roubar riquezas naturais dos pequenos países.
O povo árabe líbio já deu sua resposta honrosa aos criminosos terroristas de Estado que atacam a Líbia diariamente utilizando a OTAN. Apesar dos bombardeios diários contra a população civil indefesa, durante mais de 120 dias, o povo líbio está unido em torno do líder Muamar Kadafi, e assim como na Revolução Al Fateh, há 41 anos Kadafi comandou o povo líbio na luta contra as potências imperialistas que ocupavam a Líbia, mais uma vez os líbios serão vitoriosos e expulsarão de suas terras os inimigos estrangeiros invasores.
O povo árabe líbio, sob o comando do líder Muamar Kadafi, enfrenta – e vence – a maior força militar do planeta, demonstrando a todos os povos do mundo que é possível derrotar as potências imperialistas quando existe união do povo.
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