segunda-feira, 25 de julho de 2011

Rebeldes líbios reconhecem derrota e dizem que aceitam Kadafi




O tradicional Wall Street Journal, de propriedade do judeu sionista Rupert Murdoch (denunciado na Inglaterra por chantagem, escutas ilegais e sabotagens), acaba de publicar entrevista com uma das lideranças dos rebeldes líbios, Mustafa Abdel Jalil. Ele afirma que os rebeldes líbios voltaram atrás em suas recentes declarações à imprensa, e já admitem a presença do líder Muamar Kadafi na Líbia para a assinatura de um cessar fogo na guerra imperialistas que já dura cinco meses.
O Wall Street Journal, a exemplo da maioria da mídia ocidental, induz os leitores ao erro ao considerar uma sucessão de ataques aéreos terroristas por parte da OTAN à população civil líbia como uma “guerra civil”.
Nos últimos cinco meses de ataques criminosos as forças ocidentais invasoras, os novos cruzados, tentaram criar uma guerra civil na Líbia para justificar uma invasão ou ataques aéreos terroristas, avalizados pelas Nações Unidas – que sempre se colocou a serviço dos interesses imperialistas das potências ocidentais. Mas a realidade dos fatos provou que o povo árabe líbio não tem interesse em uma guerra civil, e muito menos em permitir a divisão do país para favorecer grupos criminosos chamados de “rebeldes” pelas potências agressoras, como este liderado por Mustafa Abdel Jalil, regiamente financiado por dinheiro do governo líbio, roubado de bancos europeus e norte-americanos pelas potências estrangeiras..
Segundo Mustafa Abdel Jalil, caberia à liderança rebelde decidir em que lugar da Líbia e sob quais condições a família Kaddafi deveria permanecer. A afirmação parece uma piada, e só encontra eco nas páginas do jornal norte-americano que não passa de um panfleto do Pentágono.
O líder Muamar Kadafi liderou o povo árabe líbio na Revoluação Al Fateh (há 41 anos), no ataque norte-americano à Líbia em 1986 e nos dias atuais. Em todas essas guerras Kadafi venceu os inimigos do povo árabe líbio e construiu uma nação soberana, forte e independente. Portanto, quem tem que sair da Líbia não é Kadafi, mas as forças militares estrangeiras que só fazem bombardear civis indefesos diante do silêncio cúmplice da maioria dos governos e da ONU.
Até agora, os rebeldes insistiam que Kadafi deveria partir para o exílio, mas diante dos fatos concretos, são obrigados a recuar em seus propósitos e declarações à imprensa, que sempre soam como mentiras a serviço dos assassinos do povo líbio.

Rússia e China pedem o fim dos ataques à Líbia

O governo da China acusou o Ocidente de matar civis na Líbia por meio dos ataques aéreos autorizados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pediu um cessar-fogo imediato no país do norte da África. "O propósito da resolução do Conselho de Segurança (CS) da ONU é proteger a segurança dos civis, mas as ações militares tomadas por certos países relevantes estão causando mortes civis", disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. "Nós nos opomos ao uso da força, que poderia resultar em mais mortes civis e em uma maior crise humanitária."
A Rússia pede o fim do "uso indiscriminado da força" pela coalizão que realiza operações militares na Líbia, informou o chanceler russo num comunicado divulgado neste domingo. "Nós pedimos que os Estados interrompam o uso indiscriminado da força", disse em comunicado.
Os ataques aéreos na Líbia incluíram alvos não-militares, segundo o ministro, e danificaram rodovias, pontes, igrejas, escolas e hospitais. "Consideramos inadmissível o uso da Resolução 1973 para fins que claramente ultrapassam seu escopo, que estipula apenas medidas para proteger a população civil", informou.
No sábado, Moscou afirmou "lamentar" a intervenção na Líbia, que "foi adotada de forma precipitada". A mídia russa também citou fontes do Kremlin, segundo as quais o embaixador da Rússia em Típoli foi demitido, sem citar as razões.

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