segunda-feira, 14 de março de 2011

A Líbia retoma sua integridade territorial


Em apenas 24 horas, as forças leias ao líder Muamar Kadafi avançaram 150 quilômetros, entre Ras Lanuf e Brega, e se preparam para marchar em direção a Benghazi para libertar o país de grupos armados por países estrangeiras. As forças militares populares líbias avançam com o apoio da população. Os Comitês Populares e os Comitês Revolucionários líbios estão somando esforços para derrotar os insurgentes mercenários e monarquistas o mais rápido possível, para evitar as manobras diplomáticas criminosas do imperialismo norte-americano e do governo da França, interessados em criar uma guerra civil no país para roubar petróleo.
Na fronteira com o Egito milhares de imigrantes ilegais que viviam na Líbia, na região leste, estão em fuga, ao lado de milhares de egípcios, muitos dos quai vieram para a Líbia fugindo das perseguições no Egito por serem membros da Al Qaeda. Os egípcios na Líbia passam de 1,5 milhão, e o retorno em massa desses imigrantes vai causar um dos maiores desastres sociais no Egito, que não terá como alimentar e abrigar tanta gente em curto espaço de tempo.
A televisão estatal líbia confirmou a tomada de Brega através de imagens e entrevistas com moradores da cidade, que se reuniram na praça principal para saudar os militares líbios que expulsaram os bandos armados.
Os rebeldes pediram a instalação de uma zona de exclusão aérea, afirmando que não têm como enfrentar os jatos da Força Aérea Líbia. No sábado, a Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que impusesse a zona de exclusão. Isso faz parte dos planos do Pentágono para criar condições favoráveis perante a opinião pública mundial para promover ataques militares ao país, em conjunto com a França e OTAN. Caso haja veto no Conselho de Segurança da ONU, o governo norte-americano pretende tomar decisões unilaterais para prejudicar – como fizeram no passado – a economia líbia através de embargos e sanções econômicas imorais e criminosas.

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