quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Massacre imperialista via OTAN em Sirte



Pelo quinto dia consecutivo, aviões da OTAN estão despejando mísseis na cidade de Sirte, cidade natal de Muammar Gaddafi, não permitindo que ninguém escape. O perímetro da cidade é cercada por pontos de verificação rebelde, por trás da qual existem unidades de forças especiais da Grã-Bretanha, França, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Mercenários regiamente pagos pelas monarquias árabes reacionárias, interessadas em criar mais uma monarquia fantoche na região.

A saída da cidade está completamente obstruída. Nem mulheres, nem as crianças são autorizados a sair. Homens, capturados tentando deixar a cidade, juntamente com suas famílias, são filmados, identificados e mandados de volta para a cidade sob bombardeio. Não há praticamente nenhuma forma de enterrar os cadáveres, afirmou em uma carta que foi recebida no site russo Argumenty.ru esta manhã. O autor da denúncia é de Ilya Korenev, ex-oficial das forças soviéticas e, mais tarde técnico em hidráulica que reside há decadas em Sirte.

O ex-oficial da antiga União Soviética, tenente-coronel aposentado Ilya Korenev, decidiu enviar a carta para que divulguem um verdadeiro massacre, crime de genocídio, que está sendo praticado em Sirte pela OTAN, sob os olhose cumplicidade da ONU.
Na cidade até agora nenhuma tropa, rebeldes ou das forças especiais estrangeiras se atreveram a entrar. Durante a noite havia pequenas provocações, a fim de tentar estabelecer a localização das tropas do governo. Vários esquadrões de rebeldes tentaram uma ação de sondagem na noite de reconhecimento, mas foram destruídos. Ao mesmo tempo, diversos aviões de reconhecimento não tripulados (UAV), aviões de espionagem chamados de “zangão”, cortam o ar a cada 2ou 3 horas para tentar localizar alvos militares ou defesas da cidade. Após os vôos não tripulados,a OTAN bombardeia indiscriminadamente, assassinando milhares de civis indefesos. No entanto, os defensores da cidade já se deslocaram para outros locais, escreve o tenente-coronel.

Segundo ele, "a situação assemelha-se ao terrível inverno de 95, em Grozny, Chechênia, quando a OTAN bombardeava tudo que se movia, sem a devida orientação ou sistemas de coordenadas precisas. A única diferença era que, então, a força aérea russa não tinha muito combustível, e os vôos não foram tão intensas como agora. No momento, a força aérea da OTAN está no ar quase o tempo todo ".

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