quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nova derrota para os rebeldes líbios: comandante militar é morto em Bani Walid


O comandante das forças militares do rebeldes líbios, Dau al Salihin Jadak morreu durante combates na noite de terça-feira na cidade de Bani Walid, segundo informou o Conselho Nacional de Transição (CNT).
Natural de Bani Walid, a 170 km ao sudeste da capital, Trípoli, Dau al Salihin Jadak era um conhecido traidor do povo árabe líbio, ficou preso por 18 anos por ter participado em uma revolta contra o líder Muamar Kadafi em 1993.
Ele só foi libertado em fevereiro, quando o governo líbio abriu as prisões do país,atendendo apelo de organizações humanitárias internacionais e defensoras dos direitos humanos. A libertação desses presos políticos (muitos dos quais membros da Al-Qaeda) deu início às rebeliões em Benghazi, prontamente financiadas e armadas por potências ocidentais interessadas em criar uma guerra por petróleo na Líbia.
Outro comandante rebelde traidor líbio a tombar em combate, na cidade de Sirte, foi Ibrahim Halbas Tauorga, que ficou tristemente famoso por assassinar e torturar negros nesta guerra de ocupação. Para ele, “todos os negros líbios e tuaregs são apoiadores de Kadafi, portanto, devem ser mortos”. Tauorga tombou comum tiro no pulmão em Sirte.
De acordo com os rebeldes e mercenários do governo de transição – comandos especiais do Qatar, EUA e Inglaterra que estão operando em solo líbio, disfarçados de rebeldes - , Bani Walid foi alvos de disparos de foguetes das forças leais ao líder Kadafi. Eles pediram, nesta quarta-feira, a intervenção da Otan na cidade. Sem as bombas da Otan assassinando homens, mulheres e crianças, impunemente, os rebeldes não conseguem avançar, diante da feroz resistência do povo líbio aos invasores estrangeiros e traidores líbios.
As mortes de comandantes rebeldes provam que esta guerra é uma farsa montada pelos governos dos EUA, França e Inglaterra, envolvendo 40 países, para assassinar civis indefesos na Líbia, derrubar um governo legítimo que conquistou para o povo líbio o melhor IDH dos países da África, e praticou uma política externa soberana, não alinhada aos inimigos históricos dos povos africanos, os colonizadores imperialistas EUA, França e Inglaterra – que ao longo dos anos só levaram escravidão, guerras e saques aos povos da África.

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